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Ex-ministro do Timor vai a júri por contrabando de armas
O ex-ministro do Interior do Timor Leste começou a ser julgado hoje sob a acusação de contrabando de armas e traição, por ter supostamente organizado pelotões de ataques com motivações políticas durante a rebelião nesta pequena nação no ano passado. A ação legal contra Rogério Lobato e outros três réus teve início com dois meses de atraso num tribunal de segurança máxima na capital Díli em meio aos confrontos entre as gangues rivais que mataram mais de 12 pessoas nas últimas semanas.
No indiciamento, realizado em português, os promotores Bernardo Fernandes e Felismino Cardoso acusam Lobato de abuso de poder ao distribuir armas da polícia para civis "a fim de cometer o assassinato premeditado de líderes da oposição". Fora do tribunal, cerca de três mil pessoas que apóiam Lobato chegaram de todo o país, desfraldando uma grande faixa com os dizeres: "Não tentem punir Lobato. Caso contrário não há esperança para Timor Leste."
"Estamos aqui para mostrar para você (Lobato) que você não está sozinho, e para garantir que o julgamento seja justo, imparcial e sem interferência política", afirmou José Reis, um organizador da manifestação e membro do partido Fretilin, do qual faz parte Lobato. Cerca de 35 testemunhas de Timor Leste, Austrália, Estados Unidos, Portugal e Macau devem testemunhar no caso. Os quatro réus podem ser condenados a um máximo de 47 anos de prisão caso sejam considerados culpados.
No indiciamento, realizado em português, os promotores Bernardo Fernandes e Felismino Cardoso acusam Lobato de abuso de poder ao distribuir armas da polícia para civis "a fim de cometer o assassinato premeditado de líderes da oposição". Fora do tribunal, cerca de três mil pessoas que apóiam Lobato chegaram de todo o país, desfraldando uma grande faixa com os dizeres: "Não tentem punir Lobato. Caso contrário não há esperança para Timor Leste."
"Estamos aqui para mostrar para você (Lobato) que você não está sozinho, e para garantir que o julgamento seja justo, imparcial e sem interferência política", afirmou José Reis, um organizador da manifestação e membro do partido Fretilin, do qual faz parte Lobato. Cerca de 35 testemunhas de Timor Leste, Austrália, Estados Unidos, Portugal e Macau devem testemunhar no caso. Os quatro réus podem ser condenados a um máximo de 47 anos de prisão caso sejam considerados culpados.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249660/visualizar/
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