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Sexta - 22 de Março de 2013 às 10:05
Por: Lidiane Barros

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Reprodução - skyscrapercity
Prefeitura aguarda decisão judicial
Prefeitura aguarda decisão judicial

Continua por tempo indefinido o impasse entre o Comper, Ministério Público e Prefeitura de Cuiabá quanto ao fim da negociação de um terreno no bairro Jardim Cuiabá, de mais de 12 mil m² vendidos pela gestão anterior, à SDB Comércio de Alimentos Ltda. 

A empresa reclama a demora da Prefeitura em lavrar a escritura. Notificada no dia 12 de março pelo advogado Paulo Humberto Budoia, que defende a SDB, a atual gestão municipal ainda não finalizou o processo. De acordo com Budoia, a Prefeitura estaria “enrolando” e agindo macumunada com o MP, pois a além de promover um processo licitatório legítimo, recebeu à vista a quantia R$ 4.061.000,00. O Ministério, teria perdido o tempo hábil para indisponibilizar o bem. 

Segundo o procurador do município, Rogério Gallo, a escritura ainda não foi assinada porque foi instaurado um procedimento para confecção de uma procuração em que o prefeito dá poderes a ele. “Mas a determinação do prefeito Mauro Mendes é de não cuidar disso enquanto não sair a decisão judicial”. 

É que além da Ação Civil Principal para anular a lei que garantia a venda de quatro terrenos, datada do dia 26 de fevereiro deste ano, há ainda uma petição do dia 18 de março solicitando que os bens fiquem indisponíveis. Ou melhor, neste caso, para impedir que o Comper comece a construir uma nova loja. O impasse continua.

Quanto à possibilidade de a Prefeitura agir em conjunto com o MP, ele afirma que tem documentos que comprovam que no mesmo dia em que notificou o órgão municipal, este, levou a cópia da notificação que serviu de alerta ao MP. “Eu protocolei a notificação às 17h35 do mesmo dia, e no entanto, o procurador adjunto, Paulo Silvério, encaminhou o ofício ao promotor Domingos Sávio encaminhando a notificação” para pedir orientação. “A Prefeitura quer dar o calote e bota pilha no Ministério Público. Afinal, o que dizer sobre essa atitude da Prefeitura se ela vendeu, recebeu, assinou contrato e não lavra escritura?”






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