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Cidades/Geral
Terça - 09 de Janeiro de 2007 às 11:01

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O secretário-chefe de Estado da Casa Civil, Antônio Kato, e o secretário-adjunto da Pasta, Jefferson de Castro, se reuniram agora à tarde com os prefeitos dos municípios de Pedra Preta, Pontes e Lacerda, Quatro Marcos, Araputanga, Várzea Grande e Tangará da Serra. A reunião aconteceu na sala de reuniões da Casa Civil, sendo convocada para discutir os procedimentos a serem adotados nas relações institucionais entre prefeituras, Ministério da Agricultura e mercado internacional na União Européia, Estados Unidos e Rússia.

Participaram ainda do encontro o presidente do Sindicato dos Frigoríficos do Estado de Mato Grosso, Luiz Antônio Freitas, Rodrigues Palma (Seder), Normal Corral (Famato) e Paulo Bilego (Superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso). Conforme acentuou Kato, essa discussão possibilitou visualizar algumas adequações que serão implementadas em tempo hábil para atender a contento as exigências do mercado internacional exportador de carne bovina.

“As ações da regularização ou mesmo para fomentar e melhorar o perfil técnico do nosso rebanho são medidas rápidas a partir do momento que o rebanho em si se encontra devidamente vacinado, existindo toda uma conscientização da importância do mercado internacional”.

Haverá, sim, observa o secretário, um aumento do esforço para melhoria de todo o contexto e procedimentos técnicos de fiscalização e auditorias que o mercado internacional sempre cobra. “É fundamental essa conscientização, e muito importante no mercado externo para Mato Grosso e para o Brasil. O Ministério da Agricultura está sintonizado com esse processo, e tenho absoluta convicção de que estaremos integrando esforços nas áreas estadual, federal e municipal”.

Ele explicou ainda que as providências que já estão sendo tomadas no segmento exportador de carne bovina asseguram também, de certa forma, uma maior estabilidade econômica global, tendo em vista que o Estado mato-grossense é o maior exportador do produto, com esses bons índices de comercialização se refletindo nacionalmente. “É de fato uma referência direta. A exportação do produto bovino tem peso expressivo no saldo da balança comercial brasileira. As medidas tomadas hoje visam tornar gradualmente mais técnicas as ações compatíveis com as exigências do mercado internacional, atendendo-as 100%. O que consolida também maiores dividendos sociais e econômicos, pautados nas atividades da nossa pecuária”.

Para o representante da Famato na reunião, Normando Corral, os produtores já estão analisando as adequações que serão feitas em cada município para efetivamente atender à legislação que vigora no mercado internacional de exportação de carne. Corral explica se tratar de um procedimento normal. “O mercado consumidor é soberano para determinar os critérios que serão adotados, cabendo a quem exporta estar devidamente adequado para cumprir as exigências dos países que consomem os produtos exportados pelo Brasil”.

Na opinião de Agostinho de Freitas, prefeito de Pedra Preta, a reunião foi extremamente importante, pois o secretário Kato externou uma preocupação no sentido de que os prefeitos colaborem para atender às determinações do mercado europeu na área de exportação de carne.

“Os municípios que têm frigoríficos habilitados no mercado Europeu e Estados Unidos devem realmente manter essa preocupação em cumprir com os dispositivos exigidos pela legislação desses países. A partir daí, teremos a certeza e a tranqüilidade da geração de emprego e renda para o Estado e os municípios, com reflexos positivos no âmbito nacional”.

Também se posicionando, o médico-veterinário Paulo Bilego, superintendente do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, disse que as adequações propostas podem ser agilizadas no menor tempo possível. “Graças ao secretário Antonio Kato, nós hoje conseguimos convocar todos os prefeitos que representam municípios com frigoríficos habilitados para a União Européia e Estados Unidos. Esses frigoríficos necessitam contar com servidores públicos, sejam da ala federal, estadual ou municipal”.

Bilego cita que a presença dos técnicos é importante para evitar que alguma falha possa originar uma auditoria. “É onde entra a participação dos prefeitos. Senão, ano após ano, após vencer um contrato, nunca teremos isto. Assim, com as pessoas que prestarão serviços sendo contratadas, ou nomeadas por DAS, tudo ficará resolvido.





Fonte: AMM

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