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Governadores afirmam que herança compromete gestão
Pouco mais de uma semana após suas posses, governadores que assumiram os cargos em 1º de janeiro disseram ter recebido as administrações com rombos de caixa e ameaçam atrasar a folha de pagamento.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse que seu antecessor José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal. Puccinelli disse que recebeu o Estado com R$ 4 milhões em caixa e dívida de cerca de R$ 250 milhões. Sem dinheiro, atrasou o pagamento de parcela da dívida com a União. A reportagem não conseguiu contato com o ex-governador.
No Pará, a equipe da governadora petista Ana Júlia Carepa disse que recebeu o Estado com um rombo de R$ 110 milhões, somado a outros R$ 172 milhões em restos a pagar não-processados --serviços que foram contratados na gestão anterior, mas não reconhecidos.
Segundo o secretário de Planejamento, Carlos Guedes, a atual gestão pode adotar saídas contábeis que descaracterizariam o não-cumprimento da lei e evitariam prejuízos. "O Pará não pode ser punido, pois o programa de ajuste fiscal prevê multa e o pagamento de um valor adicional na dívida", disse.
Segundo a assessoria do ex-governador Simão Jatene (PSDB), não foi deixado déficit para a atual gestão porque há previsão de créditos decorrentes de aplicações financeiras.
No Ceará, a assessoria do governador Cid Gomes (PSB) anunciou que está faltando dinheiro para quitar a folha de pagamento de dezembro. Dos R$ 240 milhões necessários, faltam R$ 70 milhões. A previsão é que a conta só feche no dia 12, após o repasse de fundo pelo governo federal. A assessoria do ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB) disse que foram deixados em caixa recursos suficientes para pagar a folha.
No Rio Grande do Sul, o governo da Yeda Crusius anunciou déficit de cerca de R$ 2,3 bilhões e dívida total de cerca de R$ 30 bilhões. A governadora, no entanto, diz que a gestão passada está em dia com a LRF.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), disse que seu antecessor José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal. Puccinelli disse que recebeu o Estado com R$ 4 milhões em caixa e dívida de cerca de R$ 250 milhões. Sem dinheiro, atrasou o pagamento de parcela da dívida com a União. A reportagem não conseguiu contato com o ex-governador.
No Pará, a equipe da governadora petista Ana Júlia Carepa disse que recebeu o Estado com um rombo de R$ 110 milhões, somado a outros R$ 172 milhões em restos a pagar não-processados --serviços que foram contratados na gestão anterior, mas não reconhecidos.
Segundo o secretário de Planejamento, Carlos Guedes, a atual gestão pode adotar saídas contábeis que descaracterizariam o não-cumprimento da lei e evitariam prejuízos. "O Pará não pode ser punido, pois o programa de ajuste fiscal prevê multa e o pagamento de um valor adicional na dívida", disse.
Segundo a assessoria do ex-governador Simão Jatene (PSDB), não foi deixado déficit para a atual gestão porque há previsão de créditos decorrentes de aplicações financeiras.
No Ceará, a assessoria do governador Cid Gomes (PSB) anunciou que está faltando dinheiro para quitar a folha de pagamento de dezembro. Dos R$ 240 milhões necessários, faltam R$ 70 milhões. A previsão é que a conta só feche no dia 12, após o repasse de fundo pelo governo federal. A assessoria do ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB) disse que foram deixados em caixa recursos suficientes para pagar a folha.
No Rio Grande do Sul, o governo da Yeda Crusius anunciou déficit de cerca de R$ 2,3 bilhões e dívida total de cerca de R$ 30 bilhões. A governadora, no entanto, diz que a gestão passada está em dia com a LRF.
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249699/visualizar/
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