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O amor não tem equação
Encontrar a pessoa perfeita, aquela que se encaixa nos nossos sonhos, nada poderia ser melhor. Mas eis que vem à tona um detalhe: a tal alma gêmea é comprometida. E agora? O que fazer? Envolver-se com alguém que já tem um compromisso pode ser desesperador. A angústia, a ansiedade, as dúvidas, a insegurança e o ciúme corroem por dentro. Mas há quem diga e prove que o final pode ser feliz. Basta ter um pouquinho de paciência.
No meio de um tema tão polêmico a autora Mônica March, que usa o nome artístico de Mo March, resolveu lançar o livro Amando o Amor de Alguém (Editora Mandalaroma). Ou seja, quando uma pessoa se apaixona por outra que já "pertence" a um terceiro. Complexo! "Essa história aconteceu comigo, me apaixonei por um homem casado e quando realmente resolvi que valia a pena e queria ficar com ele, decidi escrever", conta a autora.
"O objetivo é mostrar para aqueles que passam pela mesma situação que, em alguns casos, tudo pode dar certo. Basta ter calma e tranquilidade", aconselha. Hoje, Mônica está casada com o homem de sua vida, por quem tanto lutou. "Muitas pessoas já me ligaram dizendo que ficaram esperançosas com o livro", revela.
"Acho que nunca ninguém falou de forma tão aberta sobre como é amar alguém que tem um compromisso com outra pessoa. A figura da amante ainda é um mito e o livro quer mudar esse preconceito, mostrar que amar outra pessoa, mesmo quando ela já tem alguém ao seu lado, pode ser uma história que termina bem, com um final agradável para todos os envolvidos", argumenta.
Na opinião de muita gente apaixonar-se por alguém comprometido é possível sim. "Não é certo, mas pode acontecer. Já aconteceu comigo", diz a atendente Lidiane de Moraes, 20. "Ele estava noivo. Lutei um ano e meio e consegui ficar com ele, mas acabou não dando certo. Ele largou tudo para ficar comigo, mas depois eu o deixei porque me traiu", lembra.
"Casos assim são muito complicados. É difícil dar certo. E depois que a pessoa finalmente fica com você, começam a surgir as dúvidas se ele vai fazer a mesma coisa no seu relacionamento, se vai te trair como aconteceu comigo", observa.
A colega de Lidiane, Eliane Pereira Almeida, 25, também já se apaixonou por um homem comprometido. Ela foi atrás, lutou e se casou com ele. Mas agora, depois de nove anos de casamento, eles estão se separando. "Acho que existem casos que podem dar certo. Infelizmente, não tem como evitar essas coisas, a gente não manda no coração."
Até mesmo quem nunca passou por isso admite que o risco é grande. "Acho errado gostar de alguém comprometido, mas é meio difícil evitar os sentimentos. Ainda bem que esse tipo de coisa nunca aconteceu comigo", afirma a operadora de caixa Patrícia Arruda, 23. "Se acontecesse eu tentaria esquecer", completa.
O professor universitário Roberto Boaventura, 45, tem uma concepção oposta. "Por toda a minha vida, sempre que me interessei por alguém e soube que a pessoa era comprometida eu dei um jeito de cair fora", conta. "É uma questão de princípios, de respeito, nem cabe a você ficar tentando se insinuar. Afinal, o mundo tem tanta gente livre, legal e que está querendo ficar com alguém, não sei porque as pessoas procuram encrenca. Não vale a pena", ressalta.
Com uma idéia um pouco diferente de muitas mulheres, a técnica em enfermagem Elisângela Silva, 27, acredita que o melhor a ser feito é passar longe deste tipo de situação. "Com certeza tem como evitar", garante. "É preciso pensar se estaremos prejudicando uma terceira pessoa. Eu não gostaria que alguém fizesse isso comigo", compara. "Se eu me interessar por um homem e souber que ele é comprometido, jamais vou investir naquilo. Vou esquecer", afirma convicta.
O profissional autônomo Rinaldo Antônio Nunes dos Anjos, 40, diz que nunca se apaixonou por alguém comprometido, mas revela que viu milhares de casos assim. "Conheço várias pessoas que abandonaram o próprio lar para ficar com outra. Isso se tornou algo cotidiano em nosso mundo. Já aconteceram casos até na minha família", admite. "Esses dias eu li uma pesquisa que dizia que mulheres solteiras geralmente se interessam por homens casados por causa da estabilidade financeira deles. Mas acho que há aquelas pessoas que se apaixonam mesmo."
"Esses relacionamentos são complicados porque não restam muitas opções. Ou você entra de cabeça ou sempre vai ser um amante", expressa. "Acredito que tudo depende de como você está com a sua companheira. O ponto "X" está no relacionamento entre marido e mulher. A falta de diálogo, compreensão e brigas rotineiras abrem portas para que um dos dois se interesse por outra pessoa", destaca.
"Acho que hoje acontece muita traição por causa do nosso modo de vida. É difícil enxergarmos uma família: mãe, pai e filhos juntos e felizes. A intensidade de trabalho é muito grande, há muito estresse e o casal acaba se afastando e desgastando a relação." Mo March lembra que o amor não tem equação. Segundo ela, frequentamos locais com muitas pessoas, no trabalho, estudo etc., e muitas vezes surge um clima de amizade que se transforma em algo mais. Mas a autora deixa claro que é preciso ter bom senso e prudência. "Quando o sentimento não é tão forte, quando não é amor, é claro que o melhor a fazer é evitar a aproximação", adverte.
No meio de um tema tão polêmico a autora Mônica March, que usa o nome artístico de Mo March, resolveu lançar o livro Amando o Amor de Alguém (Editora Mandalaroma). Ou seja, quando uma pessoa se apaixona por outra que já "pertence" a um terceiro. Complexo! "Essa história aconteceu comigo, me apaixonei por um homem casado e quando realmente resolvi que valia a pena e queria ficar com ele, decidi escrever", conta a autora.
"O objetivo é mostrar para aqueles que passam pela mesma situação que, em alguns casos, tudo pode dar certo. Basta ter calma e tranquilidade", aconselha. Hoje, Mônica está casada com o homem de sua vida, por quem tanto lutou. "Muitas pessoas já me ligaram dizendo que ficaram esperançosas com o livro", revela.
"Acho que nunca ninguém falou de forma tão aberta sobre como é amar alguém que tem um compromisso com outra pessoa. A figura da amante ainda é um mito e o livro quer mudar esse preconceito, mostrar que amar outra pessoa, mesmo quando ela já tem alguém ao seu lado, pode ser uma história que termina bem, com um final agradável para todos os envolvidos", argumenta.
Na opinião de muita gente apaixonar-se por alguém comprometido é possível sim. "Não é certo, mas pode acontecer. Já aconteceu comigo", diz a atendente Lidiane de Moraes, 20. "Ele estava noivo. Lutei um ano e meio e consegui ficar com ele, mas acabou não dando certo. Ele largou tudo para ficar comigo, mas depois eu o deixei porque me traiu", lembra.
"Casos assim são muito complicados. É difícil dar certo. E depois que a pessoa finalmente fica com você, começam a surgir as dúvidas se ele vai fazer a mesma coisa no seu relacionamento, se vai te trair como aconteceu comigo", observa.
A colega de Lidiane, Eliane Pereira Almeida, 25, também já se apaixonou por um homem comprometido. Ela foi atrás, lutou e se casou com ele. Mas agora, depois de nove anos de casamento, eles estão se separando. "Acho que existem casos que podem dar certo. Infelizmente, não tem como evitar essas coisas, a gente não manda no coração."
Até mesmo quem nunca passou por isso admite que o risco é grande. "Acho errado gostar de alguém comprometido, mas é meio difícil evitar os sentimentos. Ainda bem que esse tipo de coisa nunca aconteceu comigo", afirma a operadora de caixa Patrícia Arruda, 23. "Se acontecesse eu tentaria esquecer", completa.
O professor universitário Roberto Boaventura, 45, tem uma concepção oposta. "Por toda a minha vida, sempre que me interessei por alguém e soube que a pessoa era comprometida eu dei um jeito de cair fora", conta. "É uma questão de princípios, de respeito, nem cabe a você ficar tentando se insinuar. Afinal, o mundo tem tanta gente livre, legal e que está querendo ficar com alguém, não sei porque as pessoas procuram encrenca. Não vale a pena", ressalta.
Com uma idéia um pouco diferente de muitas mulheres, a técnica em enfermagem Elisângela Silva, 27, acredita que o melhor a ser feito é passar longe deste tipo de situação. "Com certeza tem como evitar", garante. "É preciso pensar se estaremos prejudicando uma terceira pessoa. Eu não gostaria que alguém fizesse isso comigo", compara. "Se eu me interessar por um homem e souber que ele é comprometido, jamais vou investir naquilo. Vou esquecer", afirma convicta.
O profissional autônomo Rinaldo Antônio Nunes dos Anjos, 40, diz que nunca se apaixonou por alguém comprometido, mas revela que viu milhares de casos assim. "Conheço várias pessoas que abandonaram o próprio lar para ficar com outra. Isso se tornou algo cotidiano em nosso mundo. Já aconteceram casos até na minha família", admite. "Esses dias eu li uma pesquisa que dizia que mulheres solteiras geralmente se interessam por homens casados por causa da estabilidade financeira deles. Mas acho que há aquelas pessoas que se apaixonam mesmo."
"Esses relacionamentos são complicados porque não restam muitas opções. Ou você entra de cabeça ou sempre vai ser um amante", expressa. "Acredito que tudo depende de como você está com a sua companheira. O ponto "X" está no relacionamento entre marido e mulher. A falta de diálogo, compreensão e brigas rotineiras abrem portas para que um dos dois se interesse por outra pessoa", destaca.
"Acho que hoje acontece muita traição por causa do nosso modo de vida. É difícil enxergarmos uma família: mãe, pai e filhos juntos e felizes. A intensidade de trabalho é muito grande, há muito estresse e o casal acaba se afastando e desgastando a relação." Mo March lembra que o amor não tem equação. Segundo ela, frequentamos locais com muitas pessoas, no trabalho, estudo etc., e muitas vezes surge um clima de amizade que se transforma em algo mais. Mas a autora deixa claro que é preciso ter bom senso e prudência. "Quando o sentimento não é tão forte, quando não é amor, é claro que o melhor a fazer é evitar a aproximação", adverte.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249784/visualizar/
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