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EUA lançam ataque aéreo contra Al-Qaeda na Somália
Os Estados Unidos lançaram um ataque aéreo contra suspeitos de pertencer à rede terrorista Al-Qaeda em um vilarejo no sul da Somália.
Segundo informações, os alvos do ataque foram determinados através de reconhecimento aéreo. O ataque foi realizado por um Air Force AC-130, um bombardeiro fortemente armado com equipamento de detecção de alta precisão que pode operar durante a noite e que teria decolado de uma base militar americana perto de Djibuti.
Entre os suspeitos, que teriam sido rastreados depois de terem sido obrigados a deixar a capital da Somália, Mogadíscio, estaria um líder da Al-Qaeda no leste africano e outro membro procurado por conexões com os atentados contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia em 1998.
O governo interino da Somália disse que várias pessoas foram mortas no ataque, que foi confirmado pelo Pentágono.
O presidente interino somali, Abdullahi Yusuf, disse na capital, Mogadíscio, que os Estados Unidos têm o direito de bombardear o que ele chama de suspeitos de terrorismo que atacaram embaixadas americanas. Yusuf fez essa declaração um dia depois de ir à capital pela primeira vez desde que assumiu o cargo, em 2004.
Al-Qaeda
Moradores de aldeias no sul da Somália afirmaram terem visto pesados ataques aéreos perto do porto de Kismayo - que foi um dos últimos redutos das milícias islâmicas que controlavam a Somália a ser reconquistado pelas tropas fiéis ao governo interino, com o auxílio de forças da Etiópia.
Na sexta-feira, foi divulgada uma gravação em áudio do segundo homem-forte da Al-Qaeda convocando os muçulmanos a usarem táticas de guerrilha contra o governo da Somália e seus aliados etíopes.
Em uma mensagem postada num site usado freqüentemente pela organização, uma voz identificada como sendo a de Ayman Al-Zawahiri apelava aos islâmicos que fizessem uso de ataques suicidas e emboscadas similares às utilizadas por militantes no Iraque e Afeganistão.
Durante seis meses, boa parte da Somália esteve sob o controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), uma rede formada por 11 tribunais islâmicos, financiados por comerciantes e empresários preocupados com a crescente anarquia em Mogadíscio.
A UCI é acusada pelos Estados Unidos e pela Etiópia de ligação com a Al-Qaeda. Ataque foi realizado no sul da Somália
Em uma campanha iniciada no final de dezembro, o governo interino da Somália, apoiado por tropas etíopes, conseguiu expulsar a UCI e retomar o controle do país.
Depois da derrota, o paradeiro dos líderes da União das Cortes Islâmicas é desconhecido. Autoridades no Iêmen disseram que vários deles buscaram abrigo no país.
Muitos combatentes da milícia islâmica estão escondidos, embora ainda existam notícias de combates envolvendo forças etíopes perto da fronteira com o Quênia, em Ras Kamboni.
O presidente interino da Somália, Abdullahi Yusuf, e o primeiro-ministro, Mohammed Ali Ghedi, discutem agora com líderes de clãs os problemas do processo de desarmamento do país.
Há muitas armas em circulação na capital e, desde que foi eleito presidente interino do país em 2004, Yusuf sempre disse que era perigoso demais para ele estabelecer o governo em Mogadíscio.
Enquanto isso, diplomatas discutem a formação de uma força de paz africana, e a Etiópia está ansiosa para retirar, em semanas, as suas tropas da Somália.
Segundo informações, os alvos do ataque foram determinados através de reconhecimento aéreo. O ataque foi realizado por um Air Force AC-130, um bombardeiro fortemente armado com equipamento de detecção de alta precisão que pode operar durante a noite e que teria decolado de uma base militar americana perto de Djibuti.
Entre os suspeitos, que teriam sido rastreados depois de terem sido obrigados a deixar a capital da Somália, Mogadíscio, estaria um líder da Al-Qaeda no leste africano e outro membro procurado por conexões com os atentados contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia em 1998.
O governo interino da Somália disse que várias pessoas foram mortas no ataque, que foi confirmado pelo Pentágono.
O presidente interino somali, Abdullahi Yusuf, disse na capital, Mogadíscio, que os Estados Unidos têm o direito de bombardear o que ele chama de suspeitos de terrorismo que atacaram embaixadas americanas. Yusuf fez essa declaração um dia depois de ir à capital pela primeira vez desde que assumiu o cargo, em 2004.
Al-Qaeda
Moradores de aldeias no sul da Somália afirmaram terem visto pesados ataques aéreos perto do porto de Kismayo - que foi um dos últimos redutos das milícias islâmicas que controlavam a Somália a ser reconquistado pelas tropas fiéis ao governo interino, com o auxílio de forças da Etiópia.
Na sexta-feira, foi divulgada uma gravação em áudio do segundo homem-forte da Al-Qaeda convocando os muçulmanos a usarem táticas de guerrilha contra o governo da Somália e seus aliados etíopes.
Em uma mensagem postada num site usado freqüentemente pela organização, uma voz identificada como sendo a de Ayman Al-Zawahiri apelava aos islâmicos que fizessem uso de ataques suicidas e emboscadas similares às utilizadas por militantes no Iraque e Afeganistão.
Durante seis meses, boa parte da Somália esteve sob o controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), uma rede formada por 11 tribunais islâmicos, financiados por comerciantes e empresários preocupados com a crescente anarquia em Mogadíscio.
A UCI é acusada pelos Estados Unidos e pela Etiópia de ligação com a Al-Qaeda. Ataque foi realizado no sul da Somália
Em uma campanha iniciada no final de dezembro, o governo interino da Somália, apoiado por tropas etíopes, conseguiu expulsar a UCI e retomar o controle do país.
Depois da derrota, o paradeiro dos líderes da União das Cortes Islâmicas é desconhecido. Autoridades no Iêmen disseram que vários deles buscaram abrigo no país.
Muitos combatentes da milícia islâmica estão escondidos, embora ainda existam notícias de combates envolvendo forças etíopes perto da fronteira com o Quênia, em Ras Kamboni.
O presidente interino da Somália, Abdullahi Yusuf, e o primeiro-ministro, Mohammed Ali Ghedi, discutem agora com líderes de clãs os problemas do processo de desarmamento do país.
Há muitas armas em circulação na capital e, desde que foi eleito presidente interino do país em 2004, Yusuf sempre disse que era perigoso demais para ele estabelecer o governo em Mogadíscio.
Enquanto isso, diplomatas discutem a formação de uma força de paz africana, e a Etiópia está ansiosa para retirar, em semanas, as suas tropas da Somália.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/249785/visualizar/
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