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Previsões para 2007 já monitoradas na Capital
O calor previsto mundialmente, em tom de alarme, para 2007 como o maior de todos os tempos, já está sendo monitorado na Grande Cuiabá, de hora em hora, há 5 meses, em 10 estações climatológicas, sendo seis instaladas na Capital e quatro em Várzea Grande.
Cientistas do mundo todo constataram que o aquecimento global aumentou em 1 grau a temperatura no planeta. Cuiabá segue exatamente esta tendência, conforme comprovou a doutora em climatologia Gilda Tomasini Maitelli, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que analisou registros feitos em 90 anos pelo 9º Distrito de Meteorologia.
“Um grau é muita coisa, o suficiente para causar tragédias”. Segundo ela, de 1901 a 1992, fez 40º na cidade por apenas cerca de seis vezes. Este teto, ainda segundo ela, tem sido alcançado depois de 1992 mais ou menos seis vezes por ano.
Conforme a professora, que participa do grupo de pesquisas climatológicas responsável por instalar as estações na Grande Cuiabá, universidades e institutos de pesquisa em todo o mundo estudam saídas contra o calor.
As estações climatológicas, pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), registram informações sobre, além da temperatura, precipitação (chuva), vento, umidade do ar e pressão atmosférica.
O projeto de controle é uma parceria entre a UFMT e a Universidade de Cuiabá (Unic), uma outra tendência mundial, que é a de juntar forças para resolver um problema que é de todos.
Enquanto as unidades mais avançadas do planeta estudam medidas fabulosas, como colocar refletores em vários pontos dos continentes, para impedirem a incidência de raios solares na terra, e enterrar gases perniciosos, como o CO2 e o metano, para a professora Gilda Maitelli, há condutas mais simples a serem adotadas por cada uma das pessoas.
“O que podemos fazer de mais factível? O que os governos podem fazer? Arborizar, plantar árvores, manter gramas nas praças, incentivar isso em casa, ensinar isso nas escolas”, sugere ela, que fez mestrado justamente sobre a importância das plantas na saúde climática.
Queimadas urbanas também, segundo ela, deveriam ser eliminadas, com fiscalização eficiente.
Neste contexto, ambientalistas, que são considerados cidadãos obcecados pela bandeira do verde, ganham respaldo e importância e a briga pelo meio ambiente cresce em status.
No entanto, como opina a professora, em Cuiabá, por exemplo, onde altas temperaturas são rotina, não há um entendimento de que o calor excessivo é um problema social, que exige estratégicas políticas públicas que amenizem o sofrimento da população.
“Só há 10 anos os supermercados começaram a colocar ar condicionado, nas escolas, havia apenas ventiladorezinhos. Há pouco tempo isso vem mudando”, acredita.
O prejuízo do aquecimento global é para o planeta. Sinistros, como o furacão Katrina, chuvas fora de hora, tempestades, secas prolongadas, novas doenças, escassez de alimentos, tudo isso a curto prazo, coisa para os próximos 50 anos.
Cientistas do mundo todo constataram que o aquecimento global aumentou em 1 grau a temperatura no planeta. Cuiabá segue exatamente esta tendência, conforme comprovou a doutora em climatologia Gilda Tomasini Maitelli, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que analisou registros feitos em 90 anos pelo 9º Distrito de Meteorologia.
“Um grau é muita coisa, o suficiente para causar tragédias”. Segundo ela, de 1901 a 1992, fez 40º na cidade por apenas cerca de seis vezes. Este teto, ainda segundo ela, tem sido alcançado depois de 1992 mais ou menos seis vezes por ano.
Conforme a professora, que participa do grupo de pesquisas climatológicas responsável por instalar as estações na Grande Cuiabá, universidades e institutos de pesquisa em todo o mundo estudam saídas contra o calor.
As estações climatológicas, pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), registram informações sobre, além da temperatura, precipitação (chuva), vento, umidade do ar e pressão atmosférica.
O projeto de controle é uma parceria entre a UFMT e a Universidade de Cuiabá (Unic), uma outra tendência mundial, que é a de juntar forças para resolver um problema que é de todos.
Enquanto as unidades mais avançadas do planeta estudam medidas fabulosas, como colocar refletores em vários pontos dos continentes, para impedirem a incidência de raios solares na terra, e enterrar gases perniciosos, como o CO2 e o metano, para a professora Gilda Maitelli, há condutas mais simples a serem adotadas por cada uma das pessoas.
“O que podemos fazer de mais factível? O que os governos podem fazer? Arborizar, plantar árvores, manter gramas nas praças, incentivar isso em casa, ensinar isso nas escolas”, sugere ela, que fez mestrado justamente sobre a importância das plantas na saúde climática.
Queimadas urbanas também, segundo ela, deveriam ser eliminadas, com fiscalização eficiente.
Neste contexto, ambientalistas, que são considerados cidadãos obcecados pela bandeira do verde, ganham respaldo e importância e a briga pelo meio ambiente cresce em status.
No entanto, como opina a professora, em Cuiabá, por exemplo, onde altas temperaturas são rotina, não há um entendimento de que o calor excessivo é um problema social, que exige estratégicas políticas públicas que amenizem o sofrimento da população.
“Só há 10 anos os supermercados começaram a colocar ar condicionado, nas escolas, havia apenas ventiladorezinhos. Há pouco tempo isso vem mudando”, acredita.
O prejuízo do aquecimento global é para o planeta. Sinistros, como o furacão Katrina, chuvas fora de hora, tempestades, secas prolongadas, novas doenças, escassez de alimentos, tudo isso a curto prazo, coisa para os próximos 50 anos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
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