A médica Virgínia Helena Soares de Souza, presa desde 19 de fevereiro sob a acusação de provocar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foi solta na tarde desta quarta-feira (20/3). A Justiça atendeu a um pedido da defesa e revogou a prisão preventiva da médica, que responderá ao processo em liberdade. As informações são da revista Veja.
O pedido de liberdade de Virgínia foi aceito pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, Daniel Surdi de Avelar. Em nota divulgada pela defesa da médica, o advogado Elias Assad disse que "não é a primeira vez que a ignorância aprisiona a ciência, nem será a última que a ciência libertará a ciência" e afirmou que "irá mobilizar os meios científicos e promover todas as medidas previstas em lei junto ao Poder Judiciário, inclusive para o trancamento da ação penal por carência de justa causa".
Na última semana, o Ministério Público do Paraná anunciou que Virgínia de Souza e outros sete funcionários do Hospital Evangélico foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Eles são acusados de envolvimento nas mortes de sete pessoas que estavam na UTI, além de serem suspeitos de outras 21 mortes. A denúncia foi aceita pela Justiça nesta sexta-feira e todos os acusados estão em liberdade.
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