Repórter News - reporternews.com.br
Arcebispo ex-espião renuncia no dia da posse
O arcebispo polonês Stanislaw Wielgus renunciou hoje ao cargo de Metropolitano de Varsóvia, depois que seu passado de colaborador da Polícia secreta da Polônia e agente da espionagem comunista foi descoberto.
O arcebispo Wielgus apresentou a renúncia, que foi aceita pelo Vaticano, no mesmo dia em que tomaria posse de suas funções de pastor de Varsóvia na catedral da capital polonesa.
Segundo o comunicado publicado na Internet pela Conferência de Bispos Poloneses, a renúncia de Wielgus foi aceita, embora há apenas dois dias atrás o arcebispo tenha assumido formalmente o cargo de administrador da arquidiocese de Varsóvia.
Em 21 de dezembro, embora os documentos secretos da Polícia comunista que provavam que Wielgus foi um informante já fossem conhecidos, o Vaticano, em comunicado especial, confirmou sua nomeação e afirmou que o Papa conhecia bem o passado do arcebispo.
No entanto, os protestos de intelectuais, políticos e sacerdotes e a atitude crítica da imprensa obrigaram a Igreja a ordenar à Comissão de História, encarregada de verificar as biografias dos religiosos, que analisasse minuciosamente documentos sobre Wielgus.
A comissão realizou a verificação e seu relatório, devastador, e constatou que a colaboração de Wielgus foi não apenas inquestionável, mas totalmente consciente e voluntária.
O arcebispo Wielgus apresentou a renúncia, que foi aceita pelo Vaticano, no mesmo dia em que tomaria posse de suas funções de pastor de Varsóvia na catedral da capital polonesa.
Segundo o comunicado publicado na Internet pela Conferência de Bispos Poloneses, a renúncia de Wielgus foi aceita, embora há apenas dois dias atrás o arcebispo tenha assumido formalmente o cargo de administrador da arquidiocese de Varsóvia.
Em 21 de dezembro, embora os documentos secretos da Polícia comunista que provavam que Wielgus foi um informante já fossem conhecidos, o Vaticano, em comunicado especial, confirmou sua nomeação e afirmou que o Papa conhecia bem o passado do arcebispo.
No entanto, os protestos de intelectuais, políticos e sacerdotes e a atitude crítica da imprensa obrigaram a Igreja a ordenar à Comissão de História, encarregada de verificar as biografias dos religiosos, que analisasse minuciosamente documentos sobre Wielgus.
A comissão realizou a verificação e seu relatório, devastador, e constatou que a colaboração de Wielgus foi não apenas inquestionável, mas totalmente consciente e voluntária.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250157/visualizar/
Comentários