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Sábado - 06 de Janeiro de 2007 às 22:31

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Em 2007, Caetano Veloso completa 40 anos na gravadora multinacional hoje denominada Universal Music ¿ fato raro em tempos em que o mercado independente já abriga vários astros de sua geração. A coleção Quarenta Anos Caetanos celebra a fidelidade do artista à empresa em quatro caixas que sairão ao longo do ano.

O CD de raridades - que traz gravações inéditas dos anos 60 como a versão-demo de Cinema Olympia e o registro do Hino do Esporte Clube Bahia - é a isca para quem já comprou as caixas Todo Caetano, editadas em 1996 e em 2002.

A remasterização feita para a caixa de 2002 foi mantida na atual coleção. Mas, para quem ainda não tem a discografia de Caetano em CD, a nova série é essencial.

A caixa 67 - 74 reúne álbuns que ecoam ainda hoje na obra de Caetano. Se Domingo (1967) mostrou a devoção do cantor a João Gilberto, com arranjos de Dori Caymmi e duetos com Gal Costa, o disco Caetano Veloso (1967) plantou a semente tropicalista em faixas como Alegria, Alegria e Soy Loco por Ti, America.

Após o manifesto exposto em Tropicália ou Panis et Circensis (1968), o artista começou a flertar com a poesia concreta e a se revelar habilidoso intérprete de canções alheias em Caetano Veloso (1969).

Cerceado pelo regime militar, Caetano teve que partir para o exílio. Barra 69 (1971) foi o show de despedida feito com Gilberto Gil e gravado em tom pirata. Toda a tristeza pela saída do Brasil brotaria no londrino Caetano Veloso, disco que precedeu a atitude pop de Transa - com som que reverberou no recente Cê (1973). No meio, houve a celebração da volta ao Brasil em Juntos e ao Vivo (1972), registro de show dividido com Chico Buarque.





Fonte: O Dia

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