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Repórter News - reporternews.com.br
Poder de meios de comunicação debilita capacidade crítica, diz Papa
O Papa Bento XVI advertiu hoje que o poder dos meios de comunicação de massa debilita a capacidade de crítica em um mundo globalizado.
O Pontífice fez essa reflexão na missa que celebrou hoje na Basílica de São Pedro por ocasião da festividade da Epifania.
Durante a homilia, o Papa atualizou a metáfora dos Reis Magos e falou, primeiro, sobre os dias de hoje.
"Um mundo profundamente transformado e que, pela primeira vez na história, está diante do desafio de uma civilização global", disse.
Bento XVI afirmou que o Concílio Vaticano II foi realizado na alvorada dessa nova sociedade para enfrentar os desafios colocados por essas mudanças, segundo as quais "o centro já não podia ser a Europa nem o que chamamos de Ocidente e Norte".
Surgia naquela época, segundo o Pontífice, "a exigência de elaborar uma nova ordem mundial política e econômica, mas, ao mesmo tempo e especialmente, espiritual e cultural; ou seja, um novo humanismo".
"No começo do terceiro milênio, estamos nesta fase da história humana, que foi moldada em torno da palavra ''globalização''", disse.
O Papa observou que "é fácil perder de vista esse desafio", talvez porque a sociedade atual esteja envolvida precisamente nessa fase.
Esse risco é "fortemente agravado pela grande expansão dos meios de comunicação de massa que, por um lado, multiplicam indefinidamente as informações e, por outro, parecem debilitar nossa capacidade de uma síntese crítica".
O Papa afirmou que, nesse contexto, os Reis Magos de hoje seriam "os governantes, os intelectuais e cientistas e os grandes guias espirituais das religiões não cristãs".
"A dois mil anos de distância, podemos reconhecer na figura dos Reis Magos uma espécie de prefiguração destas três dimensões do humanismo moderno: a dimensão política, a científica e a religiosa", assegurou.
A essas três dimensões, Bento XVI dedicou diferentes mensagens, procedentes do Concílio Vaticano II e da Declaração conciliar "Nostra aetate".
O Papa disse que os governantes "devem ser, na Terra, os promotores da ordem e da paz entre os homens" e pediu aos cientistas que "continuem procurando a verdade, sem renunciar jamais, sem nunca perder as esperanças".
Bento XVI convidou os religiosos de outras "grandes tradições não cristãs a encontrarem a luz de Cristo".
O Pontífice disse que Jesus "veio não para apagar, mas para fazer cumprir o que a mão de Deus escreveu na história religiosa da civilização, especialmente nas grandes almas, que contribuíram para edificar a humanidade com sua sabedoria e seu exemplo de virtude".
O Papa fez uma autocrítica e falou dos erros cometidos pela Igreja Católica: "Ninguém deve temer Cristo e sua mensagem! No curso da história, os cristãos, homens limitados e pecadores, às vezes o traíram com seu comportamento, o que ressalta ainda mais a luz de Cristo, que a Igreja reflete apenas unida a Ele".
O Pontífice fez essa reflexão na missa que celebrou hoje na Basílica de São Pedro por ocasião da festividade da Epifania.
Durante a homilia, o Papa atualizou a metáfora dos Reis Magos e falou, primeiro, sobre os dias de hoje.
"Um mundo profundamente transformado e que, pela primeira vez na história, está diante do desafio de uma civilização global", disse.
Bento XVI afirmou que o Concílio Vaticano II foi realizado na alvorada dessa nova sociedade para enfrentar os desafios colocados por essas mudanças, segundo as quais "o centro já não podia ser a Europa nem o que chamamos de Ocidente e Norte".
Surgia naquela época, segundo o Pontífice, "a exigência de elaborar uma nova ordem mundial política e econômica, mas, ao mesmo tempo e especialmente, espiritual e cultural; ou seja, um novo humanismo".
"No começo do terceiro milênio, estamos nesta fase da história humana, que foi moldada em torno da palavra ''globalização''", disse.
O Papa observou que "é fácil perder de vista esse desafio", talvez porque a sociedade atual esteja envolvida precisamente nessa fase.
Esse risco é "fortemente agravado pela grande expansão dos meios de comunicação de massa que, por um lado, multiplicam indefinidamente as informações e, por outro, parecem debilitar nossa capacidade de uma síntese crítica".
O Papa afirmou que, nesse contexto, os Reis Magos de hoje seriam "os governantes, os intelectuais e cientistas e os grandes guias espirituais das religiões não cristãs".
"A dois mil anos de distância, podemos reconhecer na figura dos Reis Magos uma espécie de prefiguração destas três dimensões do humanismo moderno: a dimensão política, a científica e a religiosa", assegurou.
A essas três dimensões, Bento XVI dedicou diferentes mensagens, procedentes do Concílio Vaticano II e da Declaração conciliar "Nostra aetate".
O Papa disse que os governantes "devem ser, na Terra, os promotores da ordem e da paz entre os homens" e pediu aos cientistas que "continuem procurando a verdade, sem renunciar jamais, sem nunca perder as esperanças".
Bento XVI convidou os religiosos de outras "grandes tradições não cristãs a encontrarem a luz de Cristo".
O Pontífice disse que Jesus "veio não para apagar, mas para fazer cumprir o que a mão de Deus escreveu na história religiosa da civilização, especialmente nas grandes almas, que contribuíram para edificar a humanidade com sua sabedoria e seu exemplo de virtude".
O Papa fez uma autocrítica e falou dos erros cometidos pela Igreja Católica: "Ninguém deve temer Cristo e sua mensagem! No curso da história, os cristãos, homens limitados e pecadores, às vezes o traíram com seu comportamento, o que ressalta ainda mais a luz de Cristo, que a Igreja reflete apenas unida a Ele".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250244/visualizar/
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