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Pesquisador avalia situação da ferrugem da soja em Mato Grosso
O pesquisador José Tadashi Yorinori, da Embrapa Soja, e técnicos da Aprosoja, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Indea percorreram, no início de dezembro, oito cidades de Mato Grosso e encontraram um cenário bem diferente dos anos anteriores. "Até agora, foi o melhor ano desde que a ferrugem surgiu no estado.
As primeiras aplicações ocorreram bem mais tarde do que em anos anteriores. Enquanto no ano passado, algumas lavouras já recebiam as primeiras aplicações de fungicidas com apenas 18 dias da semeadura, este ano, tivemos lavouras que puderam esperar por até 72 dias para receber as primeiras aplicações", explica.
Se o cenário continuar assim, o estado deve conseguir reduzir o custo de produção e, principalmente, a perda por ferrugem. Ao contrário dos anos anteriores, a média de aplicações durante a safra que era de 3,2 deve cair para 2. "Os produtores estão conseguindo manter a doença sob controle, mas o desafio ainda é a correção das falhas de aplicação". Segundo Tadashi, os bons resultados na redução da ferrugem são conseqüência da implantação do vazio sanitário, que foi seguido à risca e sofreu fiscalização intensiva pelas autoridades do estado. A preocupação agora se volta para os estados de Goiás e de Minas Gerais. "São regiões de risco. O nível de ocorrência está baixo, mas elas são freqüentes. Com as chuvas e as temperaturas adequadas, a doença pode evoluir", destaca Tadashi.
O pesquisador também lembra que, até o momento, o clima ajudou a controlar a doença e a realizar as aplicações de produtos com condições adequadas. A tendência é que o período chuvoso aumente o que pode comprometer a eficiência da operação de controle, explica o pesquisador. Para ele, tão importante como encontrar fontes de resistência da ferrugem é a melhoria dos sistemas de aplicação de fungicida. "Os atuais ainda deixam a maior parte da folhagem desprotegida e vulnerável", avalia.
As primeiras aplicações ocorreram bem mais tarde do que em anos anteriores. Enquanto no ano passado, algumas lavouras já recebiam as primeiras aplicações de fungicidas com apenas 18 dias da semeadura, este ano, tivemos lavouras que puderam esperar por até 72 dias para receber as primeiras aplicações", explica.
Se o cenário continuar assim, o estado deve conseguir reduzir o custo de produção e, principalmente, a perda por ferrugem. Ao contrário dos anos anteriores, a média de aplicações durante a safra que era de 3,2 deve cair para 2. "Os produtores estão conseguindo manter a doença sob controle, mas o desafio ainda é a correção das falhas de aplicação". Segundo Tadashi, os bons resultados na redução da ferrugem são conseqüência da implantação do vazio sanitário, que foi seguido à risca e sofreu fiscalização intensiva pelas autoridades do estado. A preocupação agora se volta para os estados de Goiás e de Minas Gerais. "São regiões de risco. O nível de ocorrência está baixo, mas elas são freqüentes. Com as chuvas e as temperaturas adequadas, a doença pode evoluir", destaca Tadashi.
O pesquisador também lembra que, até o momento, o clima ajudou a controlar a doença e a realizar as aplicações de produtos com condições adequadas. A tendência é que o período chuvoso aumente o que pode comprometer a eficiência da operação de controle, explica o pesquisador. Para ele, tão importante como encontrar fontes de resistência da ferrugem é a melhoria dos sistemas de aplicação de fungicida. "Os atuais ainda deixam a maior parte da folhagem desprotegida e vulnerável", avalia.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250419/visualizar/
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