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Servidores sem salário no CE ameaçam entrar em greve
CEARÁ - No Ceará, os servidores estaduais que tiveram seus pagamentos suspensos ameaçam entrar em greve a partir da próxima segunda-feira. Já as empresas terceirizadas adotaram uma postura mais comedida e pretendem continuar prestando seus serviços ao Estado. Hoje, os secretários da Fazenda da antiga e da atual gestão apresentaram cálculos bem diferentes.
O ex-secretário da Fazenda José Maria Mendes suspendeu as férias e voltou do Rio Grande do Sul para apresentar sua versão em seu escritório particular, em Fortaleza. Ele acusou a nova administração de tentar fazer "palanque" com a questão dos salários dos servidores. Ele garantiu ter deixado dinheiro suficiente para pagar a folha de dezembro que, segundo ele, é de R$ 240 milhões. Ainda de acordo com as contas dele, ainda sobrariam R$ 119 milhões.
O atual secretário, Mauro Filho, rebateu. Segundo ele, para isso o Estado teria que lançar mão de recursos que não fazem parte da Conta do Tesouro, inclusive contraindo empréstimo. "Achamos melhor consertar o problema do que fazer arranjos", comentou.
De acordo com Mendes, no dia 27 de dezembro o Estado depositou R$ 132 milhões para honrar os salários cujos vencimentos estavam previstos para o primeiro dia útil do mês. No dia 2 de janeiro, segundo ele, havia no caixa R$ 228,5 milhões para efetuar os pagamentos previstos para os dias três, quatro e cinco.
Mauro Filho, por sua vez, disse que desses R$ 228,5 milhões, cerca de R$ 145 milhões seriam de repasses para outros fins e que, portanto, não poderiam ser usados para pagar o funcionalismo.
O ex-secretário da Fazenda José Maria Mendes suspendeu as férias e voltou do Rio Grande do Sul para apresentar sua versão em seu escritório particular, em Fortaleza. Ele acusou a nova administração de tentar fazer "palanque" com a questão dos salários dos servidores. Ele garantiu ter deixado dinheiro suficiente para pagar a folha de dezembro que, segundo ele, é de R$ 240 milhões. Ainda de acordo com as contas dele, ainda sobrariam R$ 119 milhões.
O atual secretário, Mauro Filho, rebateu. Segundo ele, para isso o Estado teria que lançar mão de recursos que não fazem parte da Conta do Tesouro, inclusive contraindo empréstimo. "Achamos melhor consertar o problema do que fazer arranjos", comentou.
De acordo com Mendes, no dia 27 de dezembro o Estado depositou R$ 132 milhões para honrar os salários cujos vencimentos estavam previstos para o primeiro dia útil do mês. No dia 2 de janeiro, segundo ele, havia no caixa R$ 228,5 milhões para efetuar os pagamentos previstos para os dias três, quatro e cinco.
Mauro Filho, por sua vez, disse que desses R$ 228,5 milhões, cerca de R$ 145 milhões seriam de repasses para outros fins e que, portanto, não poderiam ser usados para pagar o funcionalismo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250577/visualizar/
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