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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sexta - 05 de Janeiro de 2007 às 00:51

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O novo diretor do hospital carioca Getúlio Vargas (HGV), Sebastião Neves, que assumiu na última quarta-feira, ficou menos de 24 horas no cargo. Ele teve sua exoneração anunciada, após vistoria na unidade. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio, a exoneração - determinada pelo governador Sérgio Cabral ¿ deveu-se à demora no cumprimento de ordem do próprio Cabral no socorro a um paciente do HGV.

O motorista Genival Dias, 51 anos, que sofreu fratura no pé esquerdo, foi abordado por Cabral em um corredor da unidade e queixou-se da demora no atendimento. Segundo Genival, mesmo após a ordem do governador ele ainda precisou esperar 40 minutos até ser atendido.

"Bateram um raios-x do meu pé e o enfaixaram com gaze. Mas não me deram qualquer analgésico. Não é à toa que meu pé está latejando. Não estou conseguindo nem andar", reclamou Genival.

Segundo a assessoria da secretaria, o governador considerou apática a atitude do diretor do hospital, não condizente com a nova fase da saúde pública no Estado.

O diretor, que é ortopedista e acompanhava a visita de Sérgio Cabral ao HGV, afirmou que nem soube o motivo de sua exoneração. "Ninguém me deu ainda qualquer satisfação. O que eu tenho a dizer é que as ordens do governador foram prontamente cumpridas pouco tempo depois. Uma paciente foi encaminhada para o ambulatório e outro, com uma lesão mais grave, radiografado, imobilizado e transferido ao Into para procedimento cirúrgico", afirmou Neves.

Funcionários do hospital Getúlio Vargas planejaram para um protesto em frente à unidade em prol da permanência do diretor.




Fonte: Terra

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