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Defesa Civil fez a remoção de 230 famílias; Corpo de Bombeiros dá instrução
Previsão diz que fortes chuvas duram até o mês de abril
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que as fortes chuvas que caem sobre Cuiabá, desde a segunda-feira (18), devem prosseguir até a primeira semana do mês de abril próximo.
O meteorologista Manuel Rangel informou ao MidiaNews que pancadas de chuvas isoladas devem ocorrer durante toda esta semana. A intensidade das chuvas deve aumentar depois do dia 27 e findar somente após o dia 4 de abril.
Somente na segunda-feira, o acumulado de chuva atingiu 127.8 milímetros, na Capital.
Rangel explicou a chuva neste período é normal, porém a intensidade da queda de água foi potencializada por áreas de instabilidades vindas da Região Norte, passando pela Amazônia e que está se dissipando em Mato Grosso.
As máximas previstas neste período são de 32ºC e 23ºC, a mínima. A umidade relativa do ar estará variando entre 90 e 50 por cento.
Na segunda-feira, a chuva de pouco mais de uma hora que atingiu Cuiabá e Várzea Grande foi suficiente para alagar as duas cidades.
Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados cerca de 70 chamados, relatando inundações, em diferentes pontos da área metropolitana da Capital.
A Defesa Civil de Cuiabá está realizando um trabalho para auxiliar as famílias atingidas pelas chuvas. Cerca de 230 famílias tiveram as residências atingidas pelas águas.
Os bairros mais atingidos pelas chuvas foram Parque Geórgia, Cohab São Gonçalo, Parque Atalaia, Jardim Vitória, 1º de Março, Porto, São João Del Rey, além dos residenciais Morro de Santo Antônio e Coxipó.
Alerta do Corpo de Bombeiros
O major Emeides Martins, do Corpo de Bombeiros, informou que neste período é importante tomar alguns cuidados para evitar tragédias.
O bombeiro disse que pessoas que moram em áreas consideradas de risco, próximas das margens de rios, devem deixar as casas quando as chuvas aumentam.
“Muita gente fica dentro de casa, não quer deixar o imóvel. Muitos não têm para onde ir. Neste caso, devem procurar a Defesa Civil. Além do perigo das enchentes, as chuvas trazem animais peçonhentos para dentro das casas. Também não devem atravessar as correntezas. Sempre dizemos: água no umbigo é sinal de perigo”, alertou.
Com relação aos motoristas, o major disse que é muito perigoso atravessar locais que possuem mais de meio metro de água. Segundo Martins, essa quantidade de água é suficiente para travar o motor.
“Com o motor travando, o carro é levado pela água. Teve muitas situações desse tipo. Para evitar perigo e prejuízos, é melhor voltar, ou parar o carro em um local mais alto e, depois que a chuva passar, prosseguir”, disse.
A mesma orientação é dada aos pedestres, que não devem passar por locais que tenham grande volume de água. Nesta situação, a pessoa está sujeita a contrair doenças, ser atingida por um raio ou ser levada pela água.
Fonte:
Mídia News
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