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Quênia envia tropas para fronteira com a Somália
O Quênia enviou hoje reforços militares à sua fronteira com a Somália para vigiar com mais intensidade a chegada de refugiados e para impedir que guerrilheiros islâmicos que fogem do governo somali e de seus aliados etíopes se infiltrem em seu território.
A Etiópia ajudou o governo somali a expulsar da capital um grupo islâmico, mas há indícios de que esse movimento ainda não foi completamente derrotado. Na aldeia meridional de Jilib, por exemplo, um atacante que gritava "Deus é grande" matou três etíopes, entre eles um comandante militar, antes de ser morto a tiros por outro soldado etíope, segundo várias testemunhas.
Jilib é uma aldeia estratégica situada ao norte da província de Kismayo, que foi libertada dos islâmicos pelo governo há dois dias. Na frente diplomática, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, viajou hoje à capital etíope, Adis-Abeba, para se reunir com o primeiro-ministro Meles Zenawi e analisar com ele a formação de uma missão de paz regional para a Somália.
Diálogo
Em Bruxelas, a União Européia e a Noruega pediram ao governo e aos guerrilheiros islâmicos que dialoguem para elaborar um plano de paz duradouro que possa ser apoiado pelas forças de paz africanas. O chanceler sueco, Carl Bildt, reconheceu, por sua parte, que as nações européias não estão dispostas a enviar forças militares à Somália.
Em 1992, uma força de paz das Nações Unidas, integrada principalmente por soldados americanos, recebeu um duro golpe quando os milicianos de um senhor de guerra abateram um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos, causando a morte de seus 18 ocupantes.
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, afirmou hoje que suas forças não são forças de paz e que não podem se dar ao luxo de permanecer por muito tempo em território somali. Ele pediu à comunidade internacional que atue com agilidade e envie seus soldados para evitar um vazio de poder na Somália.
A Etiópia ajudou o governo somali a expulsar da capital um grupo islâmico, mas há indícios de que esse movimento ainda não foi completamente derrotado. Na aldeia meridional de Jilib, por exemplo, um atacante que gritava "Deus é grande" matou três etíopes, entre eles um comandante militar, antes de ser morto a tiros por outro soldado etíope, segundo várias testemunhas.
Jilib é uma aldeia estratégica situada ao norte da província de Kismayo, que foi libertada dos islâmicos pelo governo há dois dias. Na frente diplomática, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, viajou hoje à capital etíope, Adis-Abeba, para se reunir com o primeiro-ministro Meles Zenawi e analisar com ele a formação de uma missão de paz regional para a Somália.
Diálogo
Em Bruxelas, a União Européia e a Noruega pediram ao governo e aos guerrilheiros islâmicos que dialoguem para elaborar um plano de paz duradouro que possa ser apoiado pelas forças de paz africanas. O chanceler sueco, Carl Bildt, reconheceu, por sua parte, que as nações européias não estão dispostas a enviar forças militares à Somália.
Em 1992, uma força de paz das Nações Unidas, integrada principalmente por soldados americanos, recebeu um duro golpe quando os milicianos de um senhor de guerra abateram um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos, causando a morte de seus 18 ocupantes.
O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, afirmou hoje que suas forças não são forças de paz e que não podem se dar ao luxo de permanecer por muito tempo em território somali. Ele pediu à comunidade internacional que atue com agilidade e envie seus soldados para evitar um vazio de poder na Somália.
Fonte:
AE/AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250813/visualizar/
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