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Quarta - 03 de Janeiro de 2007 às 17:56

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A disputa judicial pelo pagamento da pensão alimentícia começou a interferir na rotina do filho do atacante Ronaldinho Gaúcho, do Barcelona. No início de novembro, o jogador foi condenado a pagar 20 mil reais para João, de 2 anos, e a partir da sentença suspendeu vários benefícios que concedia ao menino, como segurança particular.

Diante da decisão do craque, o juiz da 2.ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio, regional Barra da Tijuca, Antonio Aurélio Duarte, em dezembro, optou por aumentar o valor a ser depositado para 30 mil reais.

A decisão é de caráter provisório e terá validade enquanto a pensão final não for determinada pela Justiça. A tendência é a de que este valor ultrapasse a 100 mil reais. O padrão neste tipo de processo é que o pagamento seja fixado entre 15 e 40% dos rendimentos do réu. Vale lembrar que Ronaldinho recebe aproximadamente 5 milhões de reais mensais.

João foi fruto de um relacionamento de Ronaldinho Gaúcho com a dançarina Janaína Nattielle Viana Mendes, que ingressou na Justiça para o filho ter o direito de receber a pensão. Antes da primeira fixação do valor a ser depositado, o jogador contribuía espontaneamente com aproximadamente 10 mil reais.

A segurança particular de João também era paga pelo craque do Barcelona. Afinal, o filho de um dos jogadores mais conhecidos e bem pagos do mundo é um alvo permanente para seqüestradores. E, até por ter suspendido o pagamento dos profissionais, o juiz da 2.ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio determinou o aumento do valor da pensão para 30 mil reais.

Outro ponto questionado na Justiça que influenciará no valor da pensão é o apartamento onde moram Janaína e o filho de Ronaldinho. Os dois residem em um quarto e sala, com cerca de 70 metros quadrados, na Barra da Tijuca, zona oeste. E, segundo pessoas próximas a mãe de João, há o desejo de mudança para um imóvel maior, onde ele tenha mais conforto.

Depois da audiência do dia 18 de dezembro, em que Ronaldinho Gaúcho não compareceu ou enviou um representante, o juiz aguarda que a investigação da vida financeira do jogador termine para prosseguir com o processo. Será de posse destes números que o valor final da pensão será determinada.

Como o processo está sob segredo de Justiça, tanto o juiz da 2.ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio, quanto Janaína e seus advogados, Marcelo Santoro Pires de Carvalho Almeida e Cláudia Franco Correia, não quiseram dar declarações. Já o jogador não foi encontrado pelo Portal Estadão.





Fonte: AE

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