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Embrapa pesquisa bioinseticida para controle ecológico de pragas agrícolas
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pesquisam juntas uma alternativa para o uso de pesticidas químicos nas plantações. São os chamados bioinseticidas virais, produzidos com os vírus que atacam determinadas plantações. Segundo a pesquisadora da Embrapa Maria Elita Castro, uma das responsáveis pelo trabalho, o bioinseticida contra a lagarta da soja [Baculovirus anticarsia] já está sendo testado em mais de dois milhões de hectares de plantações do país.
Maria Elita disse que se trata do maior exemplo mundial de uso de um pesticida viral, o que, no futuro, poderá representar uma economia de milhões de dólares. “Já temos até o que chamamos de biofábrica, que são lagartas produzidas em grande escala com o vírus infectando essas lagartas dentro de laboratório. Esses vírus se multiplicam no corpo da lagarta e você pode ter ele preparado de uma fórmula em forma de pó molhável, por exemplo”, explicou a pesquisadora.
Entre as vantagens do uso do bioinseticida, a pesquisadora cita o fato de não causar danos a outros animais e à natureza, não causar resistência nos insetos e contribuir para diminuir o uso dos inseticidas químicos, responsáveis por alguns tipos de câncer. Segundo ela, o problema é que o uso de inseticidas químicos já é tão difundido entre os agricultores que seria necessário reeducá-los para mudarem para os bioinseticidas. Além disso, os bioinseticidas não têm efeitos imediatos: as larvas podem levar até quatro dias para morrer.
“Tem que ter um serviço de orientação da aplicação do bioinseticida, da dosagem correta, no momento correto, no tamanho da lagarta correta, porque, se ela estiver muito grande, o bioinseticida pode não controlar bem. Então, todo esse trabalho é educativo, de mostrar para ele que realmente o bioinseticida funciona”.
Além do bioinseticida contra a lagarta da soja, os pesquisadores da Embrapa estudam a produção de vírus que eliminem pragas de outras culturas, como a lagarta do cartucho-do-milho, da mandioca, da seringueira e do trigo.
“Estamos identificando alguns vírus que mostram que há potencial para o controle de pragas. A gente faz, então, o estudo da identificação, caracterização, e os centros da Embrapa responsáveis pelos produtos eles então fazem a parte aplicada do vírus”.
De acordo com Maria Elita, no final da pesquisa a fórmula dos bioinseticidas produzidos deverá ser vendida para que as empresas privadas façam a sua produção em larga escala.
Maria Elita disse que se trata do maior exemplo mundial de uso de um pesticida viral, o que, no futuro, poderá representar uma economia de milhões de dólares. “Já temos até o que chamamos de biofábrica, que são lagartas produzidas em grande escala com o vírus infectando essas lagartas dentro de laboratório. Esses vírus se multiplicam no corpo da lagarta e você pode ter ele preparado de uma fórmula em forma de pó molhável, por exemplo”, explicou a pesquisadora.
Entre as vantagens do uso do bioinseticida, a pesquisadora cita o fato de não causar danos a outros animais e à natureza, não causar resistência nos insetos e contribuir para diminuir o uso dos inseticidas químicos, responsáveis por alguns tipos de câncer. Segundo ela, o problema é que o uso de inseticidas químicos já é tão difundido entre os agricultores que seria necessário reeducá-los para mudarem para os bioinseticidas. Além disso, os bioinseticidas não têm efeitos imediatos: as larvas podem levar até quatro dias para morrer.
“Tem que ter um serviço de orientação da aplicação do bioinseticida, da dosagem correta, no momento correto, no tamanho da lagarta correta, porque, se ela estiver muito grande, o bioinseticida pode não controlar bem. Então, todo esse trabalho é educativo, de mostrar para ele que realmente o bioinseticida funciona”.
Além do bioinseticida contra a lagarta da soja, os pesquisadores da Embrapa estudam a produção de vírus que eliminem pragas de outras culturas, como a lagarta do cartucho-do-milho, da mandioca, da seringueira e do trigo.
“Estamos identificando alguns vírus que mostram que há potencial para o controle de pragas. A gente faz, então, o estudo da identificação, caracterização, e os centros da Embrapa responsáveis pelos produtos eles então fazem a parte aplicada do vírus”.
De acordo com Maria Elita, no final da pesquisa a fórmula dos bioinseticidas produzidos deverá ser vendida para que as empresas privadas façam a sua produção em larga escala.
Fonte:
ABr
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250851/visualizar/
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