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Testemunha de Jeová recebe medula sem transfusão
Uma equipe de hematologistas do Hospital São Camilo, em São Paulo, realizou um transplante de medula óssea sem trasnfusão de sangue nem durante nem depois do transplante. A técnica é muito rara na literatura médica e foi utilizada em respeito à paciente, uma garota de 14 anos Testemunha de Jeová, religião que considera o sangue sagrado, por isso não pode ser doado.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, o risco nesse tipo de procedimento é grande, pois a medula é o órgão que produz os componentes mais importantes do sangue. Depois da cirurgia, a nova medula precisa de pelo menos 15 dias para normalizar seu funcionamento. Sem a transfusão, a chance de o paciente ter sangramentos e anemia profunda é altíssima.
Antes da cirurgia, a paciente tomou hormônios para elevar a quantidade de componentes do sangue. Os remédios fizeram com que ela começasse o transplante com 214 mil plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea. Depois de 35 dias, quando recebeu alta, ela estava com 72 mil plaquetas. Uma pessoa saudável tem de 150 mil a 500 mil plaquetas. Em transplantes normais, o paciente recebe transfusão nas duas semanas seguintes ao procedimento.
A diretoria do hospital aprovou a intervenção com a condição de que, se a menina coresse risco de vida, recebria sangue. "A decisão médica sempre prevalece à vontade dos pais da criança em caso de risco de vida", explicou ao jornal Estado de S. Paulo Marco Antônio Becker, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, o risco nesse tipo de procedimento é grande, pois a medula é o órgão que produz os componentes mais importantes do sangue. Depois da cirurgia, a nova medula precisa de pelo menos 15 dias para normalizar seu funcionamento. Sem a transfusão, a chance de o paciente ter sangramentos e anemia profunda é altíssima.
Antes da cirurgia, a paciente tomou hormônios para elevar a quantidade de componentes do sangue. Os remédios fizeram com que ela começasse o transplante com 214 mil plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea. Depois de 35 dias, quando recebeu alta, ela estava com 72 mil plaquetas. Uma pessoa saudável tem de 150 mil a 500 mil plaquetas. Em transplantes normais, o paciente recebe transfusão nas duas semanas seguintes ao procedimento.
A diretoria do hospital aprovou a intervenção com a condição de que, se a menina coresse risco de vida, recebria sangue. "A decisão médica sempre prevalece à vontade dos pais da criança em caso de risco de vida", explicou ao jornal Estado de S. Paulo Marco Antônio Becker, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250887/visualizar/
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