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Preço do milho deve aumentar em Goiás
A produção de milho em 2007, caso as condições climáticas sejam favoráveis, será recorde na Região Centro-Sul, incluindo o Estado de Goiás. O milho plantado na safra de verão deve apresentar aumento de área de aproximadamente 18% em Goiás. No ano safra 2006/07, a área plantada no Estado deve saltar de 460 mil hectares para 543 mil hectares.
A produção, de 2,28 milhões de toneladas, deve subir para 2,84 milhões de toneladas, apenas na safra de verão. Em 2006, Goiás plantou aproximadamente 200 mil hectares de milho safrinha e colheu em torno de 800 mil toneladas. A previsão para a safrinha 2007 ainda não foi divulgada pelo IBGE, mas a perspectiva é que apresente crescimento significativo em razão da expectativa de preços remuneradores, que devem atingir o maior patamar dos últimos dois anos.
A safra nacional (verão e safrinha) deve atingir em torno de 45 milhões de toneladas, contra aproximadamente 42 milhões de toneladas colhidas em 2006. A partir do mês de fevereiro, quando os números relativos ao aumento da área ocupada pelo milho safrinha estiverem consolidados, é possível que a estimativa de safra feche com números ainda mais expressivos.
Adriano Vendeth, analista de mercado da Solo Brazil, acredita que as condições climáticas serão boas para a produção do milho safrinha em função do fenômeno El Niño, que normalmente provoca chuvas nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Em nível nacional, a área plantada com o milho verão não deve apresentar crescimento significativo. É provável que permaneça a mesma, praticamente, já que registra pequenos recuos a cada ano, que variam de 1% a 2%.
Demanda externa:
Para Adriano Vendeth, o preço do produto deve permanecer alto mesmo com uma produção maior. Adriano explica que o Brasil exportará mais milho, o que forçará o consumidor doméstico a pagar um preço equivalente ao praticado pelo mercado externo.
Contribuirá para isso a entressafra nos EUA (maior produtor do mundo), no primeiro semestre de 2007. Com a demanda provocada pelo país norte-americano, que utilizará grande parte de sua safra e estoques de milho para a produção de etanol, o mercado externo será um dos mais favoráveis para os grãos brasileiros. Outro fator a ser considerado é o controle das exportações de milho pelo governo argentino, com o objetivo de segurar a inflação no País.
Vendeth lembra que o mercado externo está com os melhores preços dos últimos onze anos. Em Goiás, Adriano Vendeth calcula que o preço da saca de 60 quilos deve oscilar entre R$ 16,00 e R$ 17,00 nas regiões produtoras entre os meses de março e maio, o que remunera bem os que obtém altos índices de produtividade.
O milho verão começa a ser colhido a partir de fevereiro de 2007. O de safrinha, em Goiás, é plantado no mesmo mês e se estende até março, dependendo do regime das chuvas, para ser colhido em junho e julho.
A produção, de 2,28 milhões de toneladas, deve subir para 2,84 milhões de toneladas, apenas na safra de verão. Em 2006, Goiás plantou aproximadamente 200 mil hectares de milho safrinha e colheu em torno de 800 mil toneladas. A previsão para a safrinha 2007 ainda não foi divulgada pelo IBGE, mas a perspectiva é que apresente crescimento significativo em razão da expectativa de preços remuneradores, que devem atingir o maior patamar dos últimos dois anos.
A safra nacional (verão e safrinha) deve atingir em torno de 45 milhões de toneladas, contra aproximadamente 42 milhões de toneladas colhidas em 2006. A partir do mês de fevereiro, quando os números relativos ao aumento da área ocupada pelo milho safrinha estiverem consolidados, é possível que a estimativa de safra feche com números ainda mais expressivos.
Adriano Vendeth, analista de mercado da Solo Brazil, acredita que as condições climáticas serão boas para a produção do milho safrinha em função do fenômeno El Niño, que normalmente provoca chuvas nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Em nível nacional, a área plantada com o milho verão não deve apresentar crescimento significativo. É provável que permaneça a mesma, praticamente, já que registra pequenos recuos a cada ano, que variam de 1% a 2%.
Demanda externa:
Para Adriano Vendeth, o preço do produto deve permanecer alto mesmo com uma produção maior. Adriano explica que o Brasil exportará mais milho, o que forçará o consumidor doméstico a pagar um preço equivalente ao praticado pelo mercado externo.
Contribuirá para isso a entressafra nos EUA (maior produtor do mundo), no primeiro semestre de 2007. Com a demanda provocada pelo país norte-americano, que utilizará grande parte de sua safra e estoques de milho para a produção de etanol, o mercado externo será um dos mais favoráveis para os grãos brasileiros. Outro fator a ser considerado é o controle das exportações de milho pelo governo argentino, com o objetivo de segurar a inflação no País.
Vendeth lembra que o mercado externo está com os melhores preços dos últimos onze anos. Em Goiás, Adriano Vendeth calcula que o preço da saca de 60 quilos deve oscilar entre R$ 16,00 e R$ 17,00 nas regiões produtoras entre os meses de março e maio, o que remunera bem os que obtém altos índices de produtividade.
O milho verão começa a ser colhido a partir de fevereiro de 2007. O de safrinha, em Goiás, é plantado no mesmo mês e se estende até março, dependendo do regime das chuvas, para ser colhido em junho e julho.
Fonte:
Clube do Fazendeiro
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250967/visualizar/
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