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Estado começa campanha contra doença e sindicato diz que muitos casos não são diagnosticados, colocando em risco visitantes e servidores
Mais de 50 detentos fazem tratamento de doença
Ilustração
Condições precárias de saneamento e superpopulação ampliam contagio da doença dentro das unidades prisionais
Atualmente, ao menos 50 reeducandos realizam tratamento contra a tuberculose em presídios localizados em Cuiabá e Várzea Grande. Porém, o Sindicato dos Agentes Prisionais de Mato Grosso (Sindspen/MT) acredita que o número de presos portadores da doença seja muito maior. "Não existe um levantamento oficial e nenhum controle da tuberculose dentro dos presídios do Estado. Além disso, muitos presos mesmo apresentando os sintomas não procuram fazer o tratamento", afirmou o presidente do Sindspen, João Batista.
O problema vem sendo denunciado desde o ano passado. Desde então, o Sindspen cobra medidas emergencias de controle da tuberculose, inclusive, para prevenir e evitar que os profissionais que atuam dentro das unidades sejam contaminados. "A situação é preocupante. O grande problema é que, como os casos não são diagnosticados, estão contaminando agentes e visitantes", disse.
Nesta semana, conforme Batista, a Gerência de Saúde do Sistema Penintenciário iniciou em todo o Estado um mutirão para prevenção, diagnóstico e tratamento. "Esse tipo de mutirão deveria ser realizado mensalmente", cobrou. A medida tem como objetivo reduzir a incidência dessas doenças entre a população carcerária, que pela própria condição de confinamento é mais vulnerável que a população em geral. Estima-se que os presidiários têm 40 vezes mais chance de serem contaminados pela tuberculose do que uma pessoa comum.
Em Cuiabá, a Penitenciária Central (antigo Pascoal Ramos) é uma das que mais causam preocupação devido ao problema de superlotação, que dificulta a higiene e contribui para a transmissão da doença. Na PCE, a superlotação ultrapassa os 100%. Lá, são 1,9 mil presos para uma a capacidade de 850.
Porém, segundo Batista, também há casos no Centro de Ressocialização (antigo Carumbé), no presídio feminino Ana Maria do Couto May, ambos na Capital, e no Capão Grande, em Várzea Grande. No Estado, a população carcerária está estimada em quase 12 mil detentos.
A tuberculose é altamente contagiosa, transmitida nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. A doença é transmitida pelo mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch. O tratamento envolve a ingestão diária de medicamentos por um período de seis meses. Tosse com ou sem catarro por mais de três semanas, febre baixa no fim do dia, emagrecimento, perda de apetite, suadeira à noite, cansaço e dor no peito, são sintomas da doença, considerada grave, mas que tem cura.
ESTADO DE GREVE - Os 2.200 servidores do sistema penitenciário do Estado estão em estado de greve. Eles cobram por parte do governo do Estado o cumprimento de acordos feitos durante o ano passado. De acordo com o presidente do Sindspen, João Batista, no último dia 15 deste mês, o Estado ficou de apresentar uma resposta quanto às reinvindicações da categoria. "O prazo venceu hoje (ontem)", informou.
Entre outras, eles cobram o cumprimento pagamento de insalubridade com percentuais que vão de 10%, 20% ou 40%. "Os agentes já estão em estado de greve. Temos uma assembléia marcada para o próximo dia 28 e o Estado será comunicado que 72 horas após a categoria paralisa as atividades por tempo indeterminado", afirmou.
O problema vem sendo denunciado desde o ano passado. Desde então, o Sindspen cobra medidas emergencias de controle da tuberculose, inclusive, para prevenir e evitar que os profissionais que atuam dentro das unidades sejam contaminados. "A situação é preocupante. O grande problema é que, como os casos não são diagnosticados, estão contaminando agentes e visitantes", disse.
Nesta semana, conforme Batista, a Gerência de Saúde do Sistema Penintenciário iniciou em todo o Estado um mutirão para prevenção, diagnóstico e tratamento. "Esse tipo de mutirão deveria ser realizado mensalmente", cobrou. A medida tem como objetivo reduzir a incidência dessas doenças entre a população carcerária, que pela própria condição de confinamento é mais vulnerável que a população em geral. Estima-se que os presidiários têm 40 vezes mais chance de serem contaminados pela tuberculose do que uma pessoa comum.
Em Cuiabá, a Penitenciária Central (antigo Pascoal Ramos) é uma das que mais causam preocupação devido ao problema de superlotação, que dificulta a higiene e contribui para a transmissão da doença. Na PCE, a superlotação ultrapassa os 100%. Lá, são 1,9 mil presos para uma a capacidade de 850.
Porém, segundo Batista, também há casos no Centro de Ressocialização (antigo Carumbé), no presídio feminino Ana Maria do Couto May, ambos na Capital, e no Capão Grande, em Várzea Grande. No Estado, a população carcerária está estimada em quase 12 mil detentos.
A tuberculose é altamente contagiosa, transmitida nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. A doença é transmitida pelo mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch. O tratamento envolve a ingestão diária de medicamentos por um período de seis meses. Tosse com ou sem catarro por mais de três semanas, febre baixa no fim do dia, emagrecimento, perda de apetite, suadeira à noite, cansaço e dor no peito, são sintomas da doença, considerada grave, mas que tem cura.
ESTADO DE GREVE - Os 2.200 servidores do sistema penitenciário do Estado estão em estado de greve. Eles cobram por parte do governo do Estado o cumprimento de acordos feitos durante o ano passado. De acordo com o presidente do Sindspen, João Batista, no último dia 15 deste mês, o Estado ficou de apresentar uma resposta quanto às reinvindicações da categoria. "O prazo venceu hoje (ontem)", informou.
Entre outras, eles cobram o cumprimento pagamento de insalubridade com percentuais que vão de 10%, 20% ou 40%. "Os agentes já estão em estado de greve. Temos uma assembléia marcada para o próximo dia 28 e o Estado será comunicado que 72 horas após a categoria paralisa as atividades por tempo indeterminado", afirmou.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/25104/visualizar/
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