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Educação/Vestibular
Terça - 02 de Janeiro de 2007 às 13:59

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou que a educação de qualidade será a prioridade de seu governo nos próximos quatro anos. Em seu discurso de posse para o segundo mandato, na segunda-feira, dia 1º, no Congresso Nacional, ele ressaltou que as políticas setoriais devem ser fortemente integradas.

Lula enfatizou que para diminuir a desigualdade entre as pessoas, a alavanca básica é a educação. “Mais do que a qualificação para o mundo do trabalho, a educação é um instrumento de libertação que o acesso à cultura propicia”, afirmou o presidente. “Um país cresce quando é capaz de absorver conhecimentos, mas se torna forte, de verdade, quando é capaz de produzir conhecimento.”

Para Lula, é fundamental valorizar todos os níveis do sistema educacional, fortalecer a pesquisa pura e aplicada, consolidar a incorporação e o desenvolvimento de novas tecnologias. “Trata-se de superar os grandes déficits educacionais que nos afligem e, ao mesmo tempo, dar passos acelerados para transformar nosso País em uma sociedade de conhecimento, que nos permita uma inserção competitiva e soberana no mundo”, disse.

Fundeb — O presidente também destacou a importância do Fundo da Educação Básica (Fundeb). “Com ele, poderemos aumentar dez vezes o investimento nas áreas mais carentes do ensino. E 60% desses recursos serão aplicados na melhoria de salários e na formação do professor”, destacou.

Segundo Lula, uma educação verdadeiramente de qualidade exige professores bem remunerados, com sólida formação profissional, condições adequadas de trabalho e permanente atualização. Só assim, os educadores poderão melhorar o desempenho e os resultados de sua atividade pedagógica.

De acordo com o presidente, a Universidade Aberta é decisiva no aperfeiçoamento dos professores, pois permite que os profissionais se reciclem sem sair de suas cidades.

Ampliar a renovação tecnológica do ensino, com a informatização de todas as escolas públicas, é outro item na pauta do governo. “O Brasil assistirá, dentro de dez ou 15 anos, ao surgimento de uma nova geração de intelectuais, cientistas, técnicos e artistas originários das camadas pobres da população”, assegurou o presidente.





Fonte: MEC

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