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Avanço da violência exige mentalidade distributiva na elite
O aumento dos casos de violência está fazendo com que a elite brasileira se dê conta de que é preciso desconcentrar a renda no país, acredita o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique da Silva Santos. Segundo ele, o avanço da violência, “fruto da enorme desigualdade social”, está criando essa nova consciência na classe dominante. Ou seja, essa possível mudança de mentalidade não vem pela compaixão pelos mais pobres ou por uma visão de igualdade cidadã, mas brota do medo.
"Não adianta a elite comprar um carro importado e não poder usufruir devido aos constantes assaltos, nem gradear toda a casa sem que diminua o medo da violência. É preciso, então, construir uma alternativa de crescimento que passe pela distribuição ampla de renda. Se não for assim, a violência só tende a crescer. E percebo que essa ficha começa a cair na percepção da elite brasileira, pois o avanço da violência é decorrência da brutal concentração de renda”, ressalta Arthur Santos.
Para o presidente da CUT, a conjuntura econômica do país neste segundo mandato (2007-2010) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é bastante favorável, o que permite uma ação eficaz no combate a desigualdade social. “Tudo aponta para um crescimento com menos miséria e maior distribuição da riqueza”, finaliza.
Este ano foi marcado por uma série de assassinatos assumidos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) ou realizados pela polícia nas operações contra a organização criminosa. Relatório da Comissão Especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) apontou que 82 pessoas foram mortas entre os dias 12 e 20 de maio. “Grande parte das vítimas não tinha passagem pela polícia e foi morta covardemente em casa ou no trabalho”, avaliou o ouvidor das Polícias de São Paulo, Antonio Funari Filho.
O desemprego e a falta de políticas para a juventude são apontados como fatores do aumento da violência. Em carta, entregue no último dia 12, o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) pede ao presidente Lula e ao secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, que o direito ao lazer e à cultura estejam entre as demandas para 2007.
A integração entre escolaridade e inserção no mercado também é uma das necessidades segundo o Conselho. “Há um contingente de jovens fora da escola e fora do mercado de trabalho que a gente não pode perder, temos de oferecer medidas emergenciais, programas emergenciais”, diz a presidente do Conjuve, Regina Novaes.
"Não adianta a elite comprar um carro importado e não poder usufruir devido aos constantes assaltos, nem gradear toda a casa sem que diminua o medo da violência. É preciso, então, construir uma alternativa de crescimento que passe pela distribuição ampla de renda. Se não for assim, a violência só tende a crescer. E percebo que essa ficha começa a cair na percepção da elite brasileira, pois o avanço da violência é decorrência da brutal concentração de renda”, ressalta Arthur Santos.
Para o presidente da CUT, a conjuntura econômica do país neste segundo mandato (2007-2010) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é bastante favorável, o que permite uma ação eficaz no combate a desigualdade social. “Tudo aponta para um crescimento com menos miséria e maior distribuição da riqueza”, finaliza.
Este ano foi marcado por uma série de assassinatos assumidos pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) ou realizados pela polícia nas operações contra a organização criminosa. Relatório da Comissão Especial do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) apontou que 82 pessoas foram mortas entre os dias 12 e 20 de maio. “Grande parte das vítimas não tinha passagem pela polícia e foi morta covardemente em casa ou no trabalho”, avaliou o ouvidor das Polícias de São Paulo, Antonio Funari Filho.
O desemprego e a falta de políticas para a juventude são apontados como fatores do aumento da violência. Em carta, entregue no último dia 12, o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) pede ao presidente Lula e ao secretário Nacional de Juventude, Beto Cury, que o direito ao lazer e à cultura estejam entre as demandas para 2007.
A integração entre escolaridade e inserção no mercado também é uma das necessidades segundo o Conselho. “Há um contingente de jovens fora da escola e fora do mercado de trabalho que a gente não pode perder, temos de oferecer medidas emergenciais, programas emergenciais”, diz a presidente do Conjuve, Regina Novaes.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251282/visualizar/
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