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Centenas seguem desaparecidos após naufrágio de balsa
Mais de 500 pessoas continuavam desaparecidas no mar da Indonésia neste sábado depois de uma balsa que fazia a travessia entre Borneo e as ilhas Java naufragar.
Esse é o segundo naufrágio em poucos dias na Indonésia. Na quinta, um barco virou no mar agitado próximo à ilha de Sumatra.
O mar alto e o mau tempo dificultavam os esforços para resgatar sobreviventes do último desastre, informaram autoridades no sábado.
Foram encontrados dois corpos e 74 pessoas vivas, informou Riyadi, chefe de operações do serviços de Busca e Resgate em Semarang, Java Central.
A balsa Senopati Nusantara levava 605 pessoas, incluindo 63 tripulantes, de acordo com o manifesto, disse um porta-voz da Marinha.
Dezessete sobreviventes foram levados para Tuban, no leste da província de Java, informou um oficial na delegacia policial do distrito à Reuters.
O ministro de Transportes, Hatta Rajasa, disse que a embarcação pegou fogo após afundar na madrugada de sexta-feira. "As ondas enormes e a tempestade fizeram a balsa pegar fogo", disse ele à BBC na Indonésia.
"Nós recebemos informações de que vários passageiros usaram botes salva-vidas, além daqueles (já) resgatados", disse ele.
Um sobrevivente afirmou que o mar agitado estava balançando a balsa desde a tarde, empurrando móveis para todas as direções.
"A tripulação falou para ficarmos calmos e que nada iria acontecer. Mas por volta das 23h15 (horário local) a balsa começou a virar", disse Irfan à Metro TV.
Outro sobrevivente informou que sua filha continuava desaparecida.
"Sou de Purworejo. Espero que eles achem minha filha", disse Cholid à rádio Elshinta do hospital em Rembang, para onde ele foi levado por pescadores que o encontraram.
Os tripulantes mandaram os passageiros colocarem coletes salva-vidas antes do naufrágio, disse ele. A embarcação estava fazendo água antes de naufragar, por volta da meia-noite.
Toni Syaiful, porta-voz da Marinha na cidade de Surabaya, a leste de Java e ao sul do local do acidente, disse que deixou Kalimantan, no Borneo, na noite de sexta-feira e dirigiu-se a Semarang.
Segundo ele, seis navios da marinha, um helicóptero e um avião foram mobilizados para varrer a área do naufrágio, mas o clima está dificultando os trabalhos de resgate.
Com base nas passagens vendidas, Syaiful disse que a balsa transportava 542 passageiros e 63 tripulantes. Em relatos iniciais o número de pessoas a bordo variava de 500 a 850.
Os barcos indonésios costumam transportar passageiros não registrados oficialmente. Barcos e balsas são um meio de transporte comum entre as 17 mil ilhas da Indonésia, onde as conexões marítimas são mais baratas e acessíveis do que as aéreas.
No entanto, os padrões de segurança nem sempre são seguidos e acidentes ocorrem com freqüência.
Também continua o trabalho de resgate dos passageiros do barco que virou na quinta-feira. "Dos 51 passageiros, encontramos quatro corpos e 28 sobreviventes. Estamos procurando pelos outros 14", disse Abu Sopha Ibrahim, porta-voz da polícia de Sumatra do Sul.
Esse é o segundo naufrágio em poucos dias na Indonésia. Na quinta, um barco virou no mar agitado próximo à ilha de Sumatra.
O mar alto e o mau tempo dificultavam os esforços para resgatar sobreviventes do último desastre, informaram autoridades no sábado.
Foram encontrados dois corpos e 74 pessoas vivas, informou Riyadi, chefe de operações do serviços de Busca e Resgate em Semarang, Java Central.
A balsa Senopati Nusantara levava 605 pessoas, incluindo 63 tripulantes, de acordo com o manifesto, disse um porta-voz da Marinha.
Dezessete sobreviventes foram levados para Tuban, no leste da província de Java, informou um oficial na delegacia policial do distrito à Reuters.
O ministro de Transportes, Hatta Rajasa, disse que a embarcação pegou fogo após afundar na madrugada de sexta-feira. "As ondas enormes e a tempestade fizeram a balsa pegar fogo", disse ele à BBC na Indonésia.
"Nós recebemos informações de que vários passageiros usaram botes salva-vidas, além daqueles (já) resgatados", disse ele.
Um sobrevivente afirmou que o mar agitado estava balançando a balsa desde a tarde, empurrando móveis para todas as direções.
"A tripulação falou para ficarmos calmos e que nada iria acontecer. Mas por volta das 23h15 (horário local) a balsa começou a virar", disse Irfan à Metro TV.
Outro sobrevivente informou que sua filha continuava desaparecida.
"Sou de Purworejo. Espero que eles achem minha filha", disse Cholid à rádio Elshinta do hospital em Rembang, para onde ele foi levado por pescadores que o encontraram.
Os tripulantes mandaram os passageiros colocarem coletes salva-vidas antes do naufrágio, disse ele. A embarcação estava fazendo água antes de naufragar, por volta da meia-noite.
Toni Syaiful, porta-voz da Marinha na cidade de Surabaya, a leste de Java e ao sul do local do acidente, disse que deixou Kalimantan, no Borneo, na noite de sexta-feira e dirigiu-se a Semarang.
Segundo ele, seis navios da marinha, um helicóptero e um avião foram mobilizados para varrer a área do naufrágio, mas o clima está dificultando os trabalhos de resgate.
Com base nas passagens vendidas, Syaiful disse que a balsa transportava 542 passageiros e 63 tripulantes. Em relatos iniciais o número de pessoas a bordo variava de 500 a 850.
Os barcos indonésios costumam transportar passageiros não registrados oficialmente. Barcos e balsas são um meio de transporte comum entre as 17 mil ilhas da Indonésia, onde as conexões marítimas são mais baratas e acessíveis do que as aéreas.
No entanto, os padrões de segurança nem sempre são seguidos e acidentes ocorrem com freqüência.
Também continua o trabalho de resgate dos passageiros do barco que virou na quinta-feira. "Dos 51 passageiros, encontramos quatro corpos e 28 sobreviventes. Estamos procurando pelos outros 14", disse Abu Sopha Ibrahim, porta-voz da polícia de Sumatra do Sul.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251352/visualizar/
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