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Polícia mata cinco no Rio de Janeiro; ataques continuam
A Polícia matou cinco suspeitos numa favela do Rio de Janeiro na noite de sexta-feira e trocou tiros com traficantes de drogas que tentaram atacar uma delegacia nas primeiras horas do sábado. Os tiroteios ocorreram após uma onda de violência causada por traficantes de drogas na quinta-feira, quando 18 pessoas morreram, incluindo sete passageiros queimados vivos após um ônibus ter sido incendiado por assaltantes. Uma oitava pessoa morreu no sábado, devido a queimaduras graves.
Na noite de sexta-feira, centenas de pessoas ficaram paradas em pontos de ônibus ou caminharam grandes distâncias para chegar em casa pela segunda noite consecutiva, já que a frota de ônibus da cidade foi reduzida.
A Polícia reforçou as patrulhas, ocupou favelas e montou um pesado esquema de vigilância para garantir a segurança das comemorações da véspera de Ano Novo, quando mais de 2 milhões de pessoas se reunirão na praia de Copacabana, incluindo mais de 500 mil turistas.
Em uma das buscas, a polícia encontrou bombas caseiras e garrafas com gasolina, que seriam usadas em novos ataques. Apesar disso, outro ônibus foi incendiado na noite de sexta-feira nos subúrbios. Cerca de uma dúzia de ônibus foram queimados até agora.
Um porta-voz da polícia disse que dois rifles de assalto, uma granada e pistolas foram encontradas com os cinco traficantes suspeitos mortos na troca de tiros de sexta-feira à noite.
Em outras partes do Rio, bandidos metralharam uma delegacia e atiraram na fachada de um shopping. Ninguém foi ferido.
Na quinta-feira, criminosos também atiraram em postos policiais, matando dois policiais e dois transeuntes. A polícia matou sete suspeitos.
Autoridades oficiais estavam divididas sobre o que poderia ter disparado a violência, com alguns apontando chefes do tráfico encarcerados descontentes com as mudanças que ocorreriam no sistema penitenciário após a posse do novo governador, no dia 1o de janeiro.
Outras citaram tensões entre facções criminosas e grupos de extermínio da própria polícia em algumas favelas.
A Anistia Internacional, grupo mundial de defesa dos direitos humanos, condenou os ataques em um comunicado, mas disse que as notícias de um aumento nos grupos de extermínio, conhecidos como milícias, reforçaram "a mensagem de que as falhas de esforços efetivos pelas autoridades federais e estaduais para administrar a crise de segurança pública apenas alimentaram a crescente violência".
A entidade afirmou também que a crescente dependência do policiamento repressivo e abusivo atiçou a violência no Rio.
Os grupos de extermínio vêm tomando o controle de algumas favelas das mãos de traficantes e cobrando taxas de proteção dos habitantes, afirmam especialistas.
Na noite de sexta-feira, centenas de pessoas ficaram paradas em pontos de ônibus ou caminharam grandes distâncias para chegar em casa pela segunda noite consecutiva, já que a frota de ônibus da cidade foi reduzida.
A Polícia reforçou as patrulhas, ocupou favelas e montou um pesado esquema de vigilância para garantir a segurança das comemorações da véspera de Ano Novo, quando mais de 2 milhões de pessoas se reunirão na praia de Copacabana, incluindo mais de 500 mil turistas.
Em uma das buscas, a polícia encontrou bombas caseiras e garrafas com gasolina, que seriam usadas em novos ataques. Apesar disso, outro ônibus foi incendiado na noite de sexta-feira nos subúrbios. Cerca de uma dúzia de ônibus foram queimados até agora.
Um porta-voz da polícia disse que dois rifles de assalto, uma granada e pistolas foram encontradas com os cinco traficantes suspeitos mortos na troca de tiros de sexta-feira à noite.
Em outras partes do Rio, bandidos metralharam uma delegacia e atiraram na fachada de um shopping. Ninguém foi ferido.
Na quinta-feira, criminosos também atiraram em postos policiais, matando dois policiais e dois transeuntes. A polícia matou sete suspeitos.
Autoridades oficiais estavam divididas sobre o que poderia ter disparado a violência, com alguns apontando chefes do tráfico encarcerados descontentes com as mudanças que ocorreriam no sistema penitenciário após a posse do novo governador, no dia 1o de janeiro.
Outras citaram tensões entre facções criminosas e grupos de extermínio da própria polícia em algumas favelas.
A Anistia Internacional, grupo mundial de defesa dos direitos humanos, condenou os ataques em um comunicado, mas disse que as notícias de um aumento nos grupos de extermínio, conhecidos como milícias, reforçaram "a mensagem de que as falhas de esforços efetivos pelas autoridades federais e estaduais para administrar a crise de segurança pública apenas alimentaram a crescente violência".
A entidade afirmou também que a crescente dependência do policiamento repressivo e abusivo atiçou a violência no Rio.
Os grupos de extermínio vêm tomando o controle de algumas favelas das mãos de traficantes e cobrando taxas de proteção dos habitantes, afirmam especialistas.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251366/visualizar/
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