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Agronegócios
Quarta - 20 de Março de 2013 às 17:30

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Os frigoríficos trabalham com escalas de abate curtas, em função da dificuldade para comprar boiadas, mas seguem tentando pagar menos pelo animal terminado.  A lentidão na venda de carne constrói este cenário.

Em São Paulo não são poucas as indústrias que possuem programações completas somente para esta semana.  Mesmo assim, há tentativas de compra de até R$ 94/@, à vista, enquanto a referência no estado segue em R$ 97,50/@ nas mesmas condições.
 

A margem de comercialização do frigorífico está no menor patamar do ano, o que força a pressão de baixa. A diferença entre o Equivalente Scot Desossa e o preço pago pela arroba, que em janeiro chegou a 32,0%, está em 19,9%.
 

A estabilidade na maioria das praças pecuárias demonstra que este cenário de pressão por parte da indústria e a resistência do pecuarista em entregar boiadas, ocorre em todo país.
 

Situação oposta no Nordeste. A seca que afeta a região tem forçado a entrega de animais e reduz o preço de compra. No Oeste da Bahia os preços caíram um R$ 1/@.
 

No mercado atacadista de carne bovina, o frigorífico resiste em reduzir os preços para não estreitar mais as margens. Há dificuldade no escoamento do produto.






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