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Brasil cria método seguro e barato para detectar vírus HIV
A parceria entre Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, Biomanguinhos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) resultou na descoberta do método que reduz o tempo da chamada janela imunológica, período que o organismo leva para produzir, depois da infecção pelo vírus HIV, uma certa quantidade de anticorpos que possam ser detectados pelos exames de sangue específicos. O método também pode ser aplicado na detecção da hepatite C.
A informação foi dada pelo presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), João Paulo Araújo, em entrevista ao programa Revista Brasil. A metodologia já é conhecida, mas o Brasil tinha dificuldade de implantação pelo alto custo das duas produtoras mundiais. A partir de 2004, os pesquisadores optaram por desenvolver um produto nacional.
"Esses exames já são realizados em todos hemocentros, mas eles buscam pesquisar anticorpos e, com isso, se perde tempo. Com a nova metodologia, em que se trabalha com o genoma do vírus, é possível reduzir o tempo da janela imunológica detectando assim a contaminação pelos exames. Isso assegura mais qualidade ao sangue coletado nos hemocentros", disse Araújo.
Segundo o presidente da Hemobrás, a tecnologia é vantajosa por conta do baixo custo. O produto nacional, que está sendo desenvolvido, deve ficar com custo final entre US$ 3 e US$ 4, cerca de R$ 8 para cada reação, enquanto os vendidos no mercado mundial custam em torno de US$ 15 ou R$ 30.
De acordo com João Paulo Araújo, ela deve ser implantada em 2008, mas os testes de validação dos equipamentos têm início no ano que vem. Além disso, será feita a atualização dos exames e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A informação foi dada pelo presidente da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), João Paulo Araújo, em entrevista ao programa Revista Brasil. A metodologia já é conhecida, mas o Brasil tinha dificuldade de implantação pelo alto custo das duas produtoras mundiais. A partir de 2004, os pesquisadores optaram por desenvolver um produto nacional.
"Esses exames já são realizados em todos hemocentros, mas eles buscam pesquisar anticorpos e, com isso, se perde tempo. Com a nova metodologia, em que se trabalha com o genoma do vírus, é possível reduzir o tempo da janela imunológica detectando assim a contaminação pelos exames. Isso assegura mais qualidade ao sangue coletado nos hemocentros", disse Araújo.
Segundo o presidente da Hemobrás, a tecnologia é vantajosa por conta do baixo custo. O produto nacional, que está sendo desenvolvido, deve ficar com custo final entre US$ 3 e US$ 4, cerca de R$ 8 para cada reação, enquanto os vendidos no mercado mundial custam em torno de US$ 15 ou R$ 30.
De acordo com João Paulo Araújo, ela deve ser implantada em 2008, mas os testes de validação dos equipamentos têm início no ano que vem. Além disso, será feita a atualização dos exames e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251467/visualizar/
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