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Internacional
Sábado - 30 de Dezembro de 2006 às 08:23

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A Líbia decretou hoje três dias de luto nacional pela execução de Saddam Hussein, classificado como "prisioneiro de guerra", e suspendeu a festividade de Eid al-Adha, que marca o fim da peregrinação a Meca.

O chefe de Estado líbio, Muammar Kadafi, declarou que o julgamento do ditador iraquiano foi uma "farsa" e "ilegal", por ter sido realizado durante a ocupação militar do Iraque.

"Condenado à morte, Hussein era um prisioneiro de guerra que foi derrubado pelas forças de ocupação e não por seu povo. Seu julgamento foi ilegal e uma farsa", disse Kadafi à televisão estatal líbia.

O líder líbio acrescentou que o Iraque é um país imerso na violência, no qual já morreram milhares de pessoas, o que mostra que a ocupação militar liderada pelos Estados Unidos "desembocou num genocídio".





Fonte: EFE

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