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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 30 de Dezembro de 2006 às 06:21

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A polícia de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, prendeu a mãe do garoto M.P.M, 8 anos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, José Lindenor Felizardo Barros, Irene do Araújo Pereira, 36 anos, é a principal suspeita de ter jogado o menino dentro do buraco de 6 metros de profundidade por 1,5 metro de diâmetro.

Desde que o garoto foi encontrado, no último dia 16, a polícia abriu inquérito para apurar as várias versões apresentadas pela criança. Ao Corpo de Bombeiros, que o resgatou depois de ter sido encontrado por um chacareiro, o garoto disse que teria passado oito dias no local e que sua queda teria sido acidental quando ia para casa de um colega.

Socorrido, M.P.M. foi levado para o Hospital Materno Infantil, em Goiânia, e apresentava vários ferimentos pelo corpo além de estar abalado psicologicamente. A mãe o acompanhou durante a internação, mas desapareceu em seguida. Para despistar o assédio da imprensa, a criança foi encaminhada para uma família provisória enquanto as investigações ocorrem.

Irene do Araújo foi chamada a depor na última quarta-feira, mas não compareceu à delegacia. O depoimento do pai do garoto, o caseiro Raimundo Pinho de Melo, 47 anos, que está separado de Irene há quase um ano, acrescentou mais informações ao inquérito que aponta a mãe biológica como uma das principais suspeitas do caso. "Irene e outras pessoas, que ainda investigamos, são os principais suspeitos", diz o policial.

No depoimento, Raimundo conta que ligou para Irene no dia 9 - um dia depois do desaparecimento da criança. Ele queria buscar o garoto e sua irmã de 5 anos, que também é filha do casal, para irem a uma festa. "Ela me disse que ele estava em casa e que não iria à festa", diz o pai.

Vingança Outra hipótese apontada pelo delegado José Lindenor é de vingança contra Irene ou Raimundo, já que outras testemunhas informaram que boa parte da vizinhança não gosta da mãe do garoto. A informação foi confirmada no depoimento do pai.

Três possíveis cativeiros onde o menino teria sido mantido em cárcere privado antes de ser largado no fundo da cisterna estão sendo averiguados pela Polícia Civil. De acordo com o delegado responsável, M. ficou no máximo cinco dias no buraco.





Fonte: Terra

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