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Crise aérea provoca prejuízos na rede hoteleira
A crise que atinge o setor aéreo em todo o País já está provocando prejuízos à rede hoteleira. Levantamento elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), entregue ao secretário executivo do Ministério do Turismo, Márcio Favilla, e obtido com exclusividade pela Agência Estado, revela que os hotéis, sobretudo os do Nordeste, já estão registrando perda de faturamento. Segundo o presidente da ABIH, Eraldo Cruz, a estimativa dos empresários é de que a ociosidade na rede hoteleira nordestina, uma das mais afetadas pelo apagão aéreo, já chega a 30%, numa época do ano em que os hotéis atingem a ocupação máxima.
Em todo o Brasil, a rede hoteleira tem um faturamento anual superior a R$ 20 bilhões, gerando mais de 300 mil empregos diretos e 500 mil indiretos. Cruz não quis calcular as perdas do setor hoteleiro nordestino com a crise aérea, mas afirmou que somente no Rio Grande do Norte, um grande hotel já estima prejuízos de R$ 1,5 milhão para os meses de dezembro e janeiro, o que levou, inclusive, a rede a cancelar a contratação de funcionários. O documento preparado pela entidade será encaminhado também ao ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, junto com propostas da entidade para a reversão das perdas do setor.
"A situação está muito complicada, principalmente na região Nordeste, que está acumulando uma redução na ocupação da rede hoteleira de até 30% na alta temporada, período em que geralmente se registra ocupação máxima", afirma Cruz, salientando que não há como a indústria turística nacional crescer se não houver infra-estrutura suficiente para atender à demanda.
Segundo ele, a hotelaria brasileira vive com uma ocupação média anual de 55%. "Os hotéis no País esperam o ano inteiro pela alta temporada, enfrentando períodos de baixa ocupação, e agora sofremos com problemas nos aeroportos. Quem vai pagar por isso?", questiona Cruz, acrescentado que ao longo de 2006 os empresários do setor investiram na divulgação dos roteiros turísticos nacionais dentro e fora do País.
Entre os Estados que mais sofrem com a crise aérea estão Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará e Bahia, que se constituem nas principais rotas de turistas estrangeiros e de outras regiões do País. Em Pernambuco, os hotéis contabilizam cancelamentos e desistências de reservas de aproximadamente 20%, número que pode atingir até 30%, conforme José Octavio Lins, presidente da ABIH-PE.
Em todo o Brasil, a rede hoteleira tem um faturamento anual superior a R$ 20 bilhões, gerando mais de 300 mil empregos diretos e 500 mil indiretos. Cruz não quis calcular as perdas do setor hoteleiro nordestino com a crise aérea, mas afirmou que somente no Rio Grande do Norte, um grande hotel já estima prejuízos de R$ 1,5 milhão para os meses de dezembro e janeiro, o que levou, inclusive, a rede a cancelar a contratação de funcionários. O documento preparado pela entidade será encaminhado também ao ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, junto com propostas da entidade para a reversão das perdas do setor.
"A situação está muito complicada, principalmente na região Nordeste, que está acumulando uma redução na ocupação da rede hoteleira de até 30% na alta temporada, período em que geralmente se registra ocupação máxima", afirma Cruz, salientando que não há como a indústria turística nacional crescer se não houver infra-estrutura suficiente para atender à demanda.
Segundo ele, a hotelaria brasileira vive com uma ocupação média anual de 55%. "Os hotéis no País esperam o ano inteiro pela alta temporada, enfrentando períodos de baixa ocupação, e agora sofremos com problemas nos aeroportos. Quem vai pagar por isso?", questiona Cruz, acrescentado que ao longo de 2006 os empresários do setor investiram na divulgação dos roteiros turísticos nacionais dentro e fora do País.
Entre os Estados que mais sofrem com a crise aérea estão Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará e Bahia, que se constituem nas principais rotas de turistas estrangeiros e de outras regiões do País. Em Pernambuco, os hotéis contabilizam cancelamentos e desistências de reservas de aproximadamente 20%, número que pode atingir até 30%, conforme José Octavio Lins, presidente da ABIH-PE.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251651/visualizar/
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