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Ex-bombeiro em Sinop é acusado de matar casal no Paraná
Um casal de namorados foi morto a tiros no final da manhã de domingo em Tamboara. Danival Paulin da Fonseca (29), o "Deva", e sua namorada Vanessa Almeida Rocha da Silva (25) estavam em casa dormindo quando foram mortos. O principal acusado do crime é Júnior Luciano Lemos da Silva (27 anos), ex-bombeiro. Ele teria matado Deva por ciúmes da esposa. Vanessa teria sido morta por estar com Deva. Silva está sendo procurado por equipes policiais do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Segundo a esposa de Silva, ele é um homem muito ciumento e agressivo. Em depoimento à polícia ela contou que os dois se conheceram em Paranavaí, casaram e logo em seguida foram morar em Sinop, onde Silva passou em um concurso do Corpo de Bombeiros há pouco mais de 5 anos. Há cerca de um ano, ele foi licenciado dos bombeiros do Mato Grosso, para passar por um tratamento psiquiátrico. Silva deveria freqüentar um médico indicado pela corporação e fazer tratamento com medicamentos. Em sequência, mudou-se para Naviraí-MS, onde montou uma vidraçaria com o apoio de um parente. Desde então, Silva tem contra si um mandado de prisão administrativa, como desertor da corporação dos bombeiros. Em depoimento, a esposa de Silva disse que ele sempre foi agressivo, mas que ela nunca pediu a separação ou o denunciou para a polícia, em respeito ao filho do casal, de aproximadamente 5 anos de idade. Há pouco mais de 60 dias, agredida novamente resolveu denunciá-lo na Delegacia da Mulher de Naviraí e entrou com pedido de separação. Ao ser chamado para depor, Silva chegou a aparecer fardado como bombeiro. Na primeira audiência, ele recusou a separação consensual. A esposa resolveu voltar para Paranavaí, onde tem familiares e começou a fazer trabalhos temporários como segurança para a Empresa Garra. Desde então, Deva fez várias ligações para o seu celular, a fim de passar os horários e locais de serviços a serem realizados.
Há pouco mais de 15 dias, Júnior veio a Paranavaí pedir reconciliação. No meio da conversa, o casal chegou a discutir porque Silva pegou o celular da esposa e a acusou de ter um relacionamento com Deva por causa das várias ligações registradas. Ainda segunda a esposa, Silva prometeu que se ela não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém. O casal voltou para Naviraí, onde estava tentando reatar o relacionamento conjugal. O crime - Na quarta-feira, dia 20, Silva, a esposa e o filho saíram de Naviraí e desembarcaram em Mandaguaçu, onde a família passaria o Natal na casa da avó de Silva. No dia seguinte, Silva foi até Maringá e locou um carro, um Palio branco. A justificativa era de que o casal precisava visitar familiares em Paranavaí e Amaporã, e seria mais fácil para se locomover com a criança. O carro foi alugado em nome da esposa. O pagamento, inclusive, foi feito com um cheque da mulher. No sábado de manhã, a família foi até Amaporã para visitar a irmã de Silva. No final da tarde, ele chamou a esposa para ir até Paranavaí. Quando chegou na rotatória do Jardim São Jorge, entrando em Paranavaí, Júnior disse à esposa que queria ir até Tamboara. Ele teria visto um cartaz com um anúncio de um baile e queria ver a movimentação. A esposa do acusado do crime conta que, em Tamboara, ele parou em uma rua escura e desceu. Silva ficou cerca de 15 minutos ausente e retornou dizendo que o baile não estava bom e iria embora. Ele veio novamente até Paranavaí e outra vez não foi até a casa de seus parentes. Deu a volta na rotatória do Jardim São Jorge e voltou para Amaporã. No domingo de manhã, Júnior voltou a Paranavaí, deixou a esposa e o filho na casa dos sogros e saiu dizendo que ia abastecer o carro. Momentos depois, ele foi até uma das lojas do sogro e ameaçou a cunhada de morte, por causa de um desentendimento antigo entre os dois. Segundo a investigação da polícia, depois destes fatos Silva foi até Tamboara, estacionou o carro perto da casa de Deva, e entrou no quintal. Ele foi até a janela do quarto onde o casal de namorados dormia e disparou pelo menos 11 tiros. Oito deles atingiram Deva e outros três atingiram Vanessa, que estavam dormindo.
A arma usada, uma pistola calibre 380, não tem registro na polícia do Mato Grosso e apenas a esposa sabia que ele tinha esta arma. Uma testemunha viu um rapaz alto, branco, vestido com uma calça branca e camiseta sem mangas sair correndo pela rua onde Deva morava logo após o assassinato. A esposa confirmou que foi com essa roupa que ele saiu de casa. Por volta das 15h30 de domingo, Silva ainda teria ligado na casa do sogro e dito que tinha matado duas pessoas em Tamboara. Segundo levantamento da polícia, Silva ligou da casa da avó, em Mandaguaçu, para os plantonistas da agência de locação do veículo, dizendo que havia um parente passando mal no Mato Grosso e precisava devolver o carro antes. O Palio foi entregue a um funcionário da agência de locação por volta das 19h30, em frente à rodoviária velha de Maringá. Agora a polícia deve ouvir os parentes mais próximos de Silva. A acusação é de duplo homicídio triplamente qualificado: com intenção de matar, por motivo fútil e sem chance de defesa para as vítimas.
Há pouco mais de 15 dias, Júnior veio a Paranavaí pedir reconciliação. No meio da conversa, o casal chegou a discutir porque Silva pegou o celular da esposa e a acusou de ter um relacionamento com Deva por causa das várias ligações registradas. Ainda segunda a esposa, Silva prometeu que se ela não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém. O casal voltou para Naviraí, onde estava tentando reatar o relacionamento conjugal. O crime - Na quarta-feira, dia 20, Silva, a esposa e o filho saíram de Naviraí e desembarcaram em Mandaguaçu, onde a família passaria o Natal na casa da avó de Silva. No dia seguinte, Silva foi até Maringá e locou um carro, um Palio branco. A justificativa era de que o casal precisava visitar familiares em Paranavaí e Amaporã, e seria mais fácil para se locomover com a criança. O carro foi alugado em nome da esposa. O pagamento, inclusive, foi feito com um cheque da mulher. No sábado de manhã, a família foi até Amaporã para visitar a irmã de Silva. No final da tarde, ele chamou a esposa para ir até Paranavaí. Quando chegou na rotatória do Jardim São Jorge, entrando em Paranavaí, Júnior disse à esposa que queria ir até Tamboara. Ele teria visto um cartaz com um anúncio de um baile e queria ver a movimentação. A esposa do acusado do crime conta que, em Tamboara, ele parou em uma rua escura e desceu. Silva ficou cerca de 15 minutos ausente e retornou dizendo que o baile não estava bom e iria embora. Ele veio novamente até Paranavaí e outra vez não foi até a casa de seus parentes. Deu a volta na rotatória do Jardim São Jorge e voltou para Amaporã. No domingo de manhã, Júnior voltou a Paranavaí, deixou a esposa e o filho na casa dos sogros e saiu dizendo que ia abastecer o carro. Momentos depois, ele foi até uma das lojas do sogro e ameaçou a cunhada de morte, por causa de um desentendimento antigo entre os dois. Segundo a investigação da polícia, depois destes fatos Silva foi até Tamboara, estacionou o carro perto da casa de Deva, e entrou no quintal. Ele foi até a janela do quarto onde o casal de namorados dormia e disparou pelo menos 11 tiros. Oito deles atingiram Deva e outros três atingiram Vanessa, que estavam dormindo.
A arma usada, uma pistola calibre 380, não tem registro na polícia do Mato Grosso e apenas a esposa sabia que ele tinha esta arma. Uma testemunha viu um rapaz alto, branco, vestido com uma calça branca e camiseta sem mangas sair correndo pela rua onde Deva morava logo após o assassinato. A esposa confirmou que foi com essa roupa que ele saiu de casa. Por volta das 15h30 de domingo, Silva ainda teria ligado na casa do sogro e dito que tinha matado duas pessoas em Tamboara. Segundo levantamento da polícia, Silva ligou da casa da avó, em Mandaguaçu, para os plantonistas da agência de locação do veículo, dizendo que havia um parente passando mal no Mato Grosso e precisava devolver o carro antes. O Palio foi entregue a um funcionário da agência de locação por volta das 19h30, em frente à rodoviária velha de Maringá. Agora a polícia deve ouvir os parentes mais próximos de Silva. A acusação é de duplo homicídio triplamente qualificado: com intenção de matar, por motivo fútil e sem chance de defesa para as vítimas.
Fonte:
Diário do Noroeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251882/visualizar/
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