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Telecomunicação volta na Ásia após terremoto mas ainda é lenta
Os serviços de telecomunicações da Ásia foram parcialmente restaurados nesta quinta-feira, depois que terremotos na região de Taiwan romperam cabos submarinos e deixaram milhões de usuários desconectados. Mas, com poucas rotas alternativas, o acesso ainda está lento e irregular.
O tráfego de telefonia voltou ao normal em algumas partes da Ásia, mas muitas operadoras no norte não conseguem voltar à velocidade total, um dia depois que usuários comerciais e residenciais de Seul a Sydney foram atingidos por uma das piores panes tecnológicas da região.
O acesso à Internet em muitos países também melhorou nesta quinta-feira, mas muitos clientes ainda reclamam de lentidão.
A Chunghwa Telecom, principal companhia telefônica de Taiwan, disse que pode levar até três semanas para reparar seis cabos submarinos de propriedade de um consórcio de empresas de telecomunicações.
Dois fortes terremotos na região de Taiwan na terça-feira, um deles de magnitude 7,1 de acordo com a agência norte-americana U.S. Geological Survey, romperam os cabos.
Pelo menos cinco navios de manutenção com base na região estão a caminho das águas perto do sul de Taiwan para consertar os cabos, disse a agência reguladora das telecomunicações de Hong Kong.
"Em geral, leva cerca de cinco a sete dias para reparar os cabos", informou a reguladora em comunicado. "Mas, por causa do terremoto, o leito submarino pode ter sido danificado e pode haver outros terremotos que afetarão o trabalho de manutenção."
Os negócios na região pararam, mas muita gente disse que foi sorte ter acontecido durante período tranquilo de festas.
TRÁFEGO DESVIADO
Operadoras regionais tentaram desviar o tráfego através de outras linhas, ou via satélite. Mas a troca para cabos alternativos colocou mais pressão sobre as redes asiáticas, provocando lentidão no acesso à Internet e problemas para discagem ao exterior.
A KDDI Corp., segunda maior firma de telecomunicações do Japão, disse que seus serviços de telefonia ao exterior foram desviados para rotas alternativas, mas que cerca de 177 das linhas corporativas continuavam afetadas, frente a 290 linhas na quarta-feira.
A NTT Communications, unidade da Nippon Telegraph and Telephone Corp., afirmou em comunicado que 87 por cento de suas 243 linhas de transmissão de dados corporativas foram recuperadas e alguns dos serviços de Internet continuavam lentos.
A KT Corp., principal operadora de linhas fixas e de banda larga da Coréia do Sul, disse que restaurou a maior parte dos serviços telefônicos, mas que os serviços de banda larga de alguns clientes, incluindo bancos e o Ministério do Exterior, continuam indisponíveis.
A mídia local reportou que 36 agências de bancos estrangeiros da Coréia do Sul foram atingidas.
(Com reportagem de Richard Dobson em Taipei, Rhee So-eui, Jack Kim e Jon Herskovitz in Seul, Jalil Hamid em Kuala Lumpur, Vinicy Chan em Hong Kong, Sachi Izumind em Tóquio, Jonathan Lyons em Jacarta, e Nopporn Wong-Anan em Bancoc)
O tráfego de telefonia voltou ao normal em algumas partes da Ásia, mas muitas operadoras no norte não conseguem voltar à velocidade total, um dia depois que usuários comerciais e residenciais de Seul a Sydney foram atingidos por uma das piores panes tecnológicas da região.
O acesso à Internet em muitos países também melhorou nesta quinta-feira, mas muitos clientes ainda reclamam de lentidão.
A Chunghwa Telecom, principal companhia telefônica de Taiwan, disse que pode levar até três semanas para reparar seis cabos submarinos de propriedade de um consórcio de empresas de telecomunicações.
Dois fortes terremotos na região de Taiwan na terça-feira, um deles de magnitude 7,1 de acordo com a agência norte-americana U.S. Geological Survey, romperam os cabos.
Pelo menos cinco navios de manutenção com base na região estão a caminho das águas perto do sul de Taiwan para consertar os cabos, disse a agência reguladora das telecomunicações de Hong Kong.
"Em geral, leva cerca de cinco a sete dias para reparar os cabos", informou a reguladora em comunicado. "Mas, por causa do terremoto, o leito submarino pode ter sido danificado e pode haver outros terremotos que afetarão o trabalho de manutenção."
Os negócios na região pararam, mas muita gente disse que foi sorte ter acontecido durante período tranquilo de festas.
TRÁFEGO DESVIADO
Operadoras regionais tentaram desviar o tráfego através de outras linhas, ou via satélite. Mas a troca para cabos alternativos colocou mais pressão sobre as redes asiáticas, provocando lentidão no acesso à Internet e problemas para discagem ao exterior.
A KDDI Corp., segunda maior firma de telecomunicações do Japão, disse que seus serviços de telefonia ao exterior foram desviados para rotas alternativas, mas que cerca de 177 das linhas corporativas continuavam afetadas, frente a 290 linhas na quarta-feira.
A NTT Communications, unidade da Nippon Telegraph and Telephone Corp., afirmou em comunicado que 87 por cento de suas 243 linhas de transmissão de dados corporativas foram recuperadas e alguns dos serviços de Internet continuavam lentos.
A KT Corp., principal operadora de linhas fixas e de banda larga da Coréia do Sul, disse que restaurou a maior parte dos serviços telefônicos, mas que os serviços de banda larga de alguns clientes, incluindo bancos e o Ministério do Exterior, continuam indisponíveis.
A mídia local reportou que 36 agências de bancos estrangeiros da Coréia do Sul foram atingidas.
(Com reportagem de Richard Dobson em Taipei, Rhee So-eui, Jack Kim e Jon Herskovitz in Seul, Jalil Hamid em Kuala Lumpur, Vinicy Chan em Hong Kong, Sachi Izumind em Tóquio, Jonathan Lyons em Jacarta, e Nopporn Wong-Anan em Bancoc)
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251911/visualizar/
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