Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 28 de Dezembro de 2006 às 07:26

    Imprimir


Por pouco os Policiais militares conseguiram evitar que parte do muro da Cadeia Pública de Capão Grande explodisse e fosse pelos ares facilitando a fuga de sete detentos. A sorte foi que um policial que estava na torre de vigilância descobriu, ontem de madrugada, que cerca de um quilo do explosivo plastigel fora colocado rente ao muro.

Caso os detentos conseguissem viabilizar o plano que tinham elaborado, a explosão poderia abrir um rombo no muro lateral, de modo a facilitar a fuga de sete presos da cela 7 do raio 3, que já haviam serrado as grades e estavam preparados para fugir.

Segundo informou o comandante do 4º Batalhão, major João Pereira da Silva, a carga explosiva só não detonou porque o estopim foi enterrado num local de muita areia e apagou. “Um policial que estava na passarela desconfiou do cheiro de queimado. Ao checar a origem do cheiro estranho, descobriu o explosivo colocado rente ao muro. Era um explosivo que, no mínimo, iria fazer um buraco no muro”, explicou.

Ao perceber que se tratava de explosivo, os guardas acionaram o Batalhão de Operações Especiais (Bope) que determinou que alguns policiais entrassem em ação para retirar o artefato e detonar o explosivo. “O poder de destruição não era tão grande assim. De qualquer forma, o explodimos”, informou o comandante do Bope, coronel Joelson Sampaio.

O local fica próximo ao raio três, onde estão parte dos 302 presos da cadeia, sendo a maioria provisória (sem condenação), em uma unidade prisional com capacidade para 190 detentos. O comandante disse que nesse setor, três dos cinco portões foram encontrados com as barras serradas, numa clara indicação de que os presos planejavam fugir.

Os policiais, contudo, descartam a possibilidade de uma fuga em massa caso o muro fosse danificado. “Não mais do que sete presos poderiam fugir, mas felizmente os policiais descobriram o plano a tempo”, informou o superintendente do sistema prisional de Mato Grosso, Domingos Sávio Grosso.

Ele acrescentou que os presos daquela ala, todos provisórios, não serão transferidos. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local para fazer a perícia.





Fonte: Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251935/visualizar/