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Confronto entre polícia e traficantes mata 6 no Rio
Um confronto entre traficantes e a polícia no Rio de Janeiro iniciado ontem já causou seis mortes, sendo de um policial, um traficante e outras pessoas que estavam próximas de locais de tiroteios. Outras dez pessoas ficaram feridas, "o que mostra a gravidade da situação", disse hoje um policial por telefone, que preferiu não se identificar. Dentro deste quadro, há também a interrupção na operação dos ônibus entre a Baixada Fluminense e o centro do Rio, com os veículos permanecendo nas garagens por precaução contra ataques de traficantes.
A onda de violência ocorre em decorrência de investigações policiais sobre as atividades de traficantes. Bandidos metralharam e jogaram granadas contra delegacias. O que se confirma de imediato, segundo autoridades, é que os traficantes agiram em represália às ações de policiais militares em alguns morros da cidade. Cerca de 11 pessoas sofreram queimaduras e afirmam que dois ou três passageiros podem não ter conseguido sair dos coletivos incendiados. Também foi confirmada a prisão dos homens que incendiaram os ônibus.
Segundo uma das vítimas, que retornava de Cachoeiro do Itapemirim, um homem entrou com um saco plástico cheio de combustível e o lançou, enquanto outro ateava fogo. Ela saiu pela janela e teve queimaduras nas costas.
A Polícia trocou tiros no morro próximo de onde os ônibus foram incendiados. Por este motivo, o comando do Corpo de Bombeiros não autorizou que as equipes de resgate da corporação sigam para esse local para socorrer os feridos. Enquanto o socorro não chega, os passageiros dos dois ônibus permanecem sofrendo tanto pelas queimaduras quanto pelo medo de serem atingidos no fogo cruzado.
Ataques
Há registros de ataques no Centro, nos subúrbios e na zona sul da capital fluminense. Há vários feridos nos ataques. Entre os alvos dos atentados há quatro delegacias de polícia e um posto policial na praia de Botafogo. Neste último, durante o tiroteio, uma bala perdida atingiu uma vendedora ambulante, que morreu no local.
Desde o início da noite de ontem o Rio vive em clima de guerra, com ações de assaltantes e traficantes e represálias da PM. Numa dessas ações, ladrões atravessaram uma perua no elevado da Avenida Perimetral, na Praça Mauá, obrigando motoristas a pararem seus veículos e iniciando uma espécie de arrastão, que foi reprimido por agentes da Polícia Federal e por PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais.
No Morro da Providência, durante o confronto com traficantes, o cabo da PM Genival Martins foi baleado. Ele morreu ao ser socorrido no Hospital Central da Polícia Militar, no bairro do Estácio. Em outro tiroteio, na Favela da Metral, em Vila Kennedy, na zona oeste, foi ferido de raspão o cabo PM Alexandre Gomes, que foi medicado e dispensado.
A onda de violência ocorre em decorrência de investigações policiais sobre as atividades de traficantes. Bandidos metralharam e jogaram granadas contra delegacias. O que se confirma de imediato, segundo autoridades, é que os traficantes agiram em represália às ações de policiais militares em alguns morros da cidade. Cerca de 11 pessoas sofreram queimaduras e afirmam que dois ou três passageiros podem não ter conseguido sair dos coletivos incendiados. Também foi confirmada a prisão dos homens que incendiaram os ônibus.
Segundo uma das vítimas, que retornava de Cachoeiro do Itapemirim, um homem entrou com um saco plástico cheio de combustível e o lançou, enquanto outro ateava fogo. Ela saiu pela janela e teve queimaduras nas costas.
A Polícia trocou tiros no morro próximo de onde os ônibus foram incendiados. Por este motivo, o comando do Corpo de Bombeiros não autorizou que as equipes de resgate da corporação sigam para esse local para socorrer os feridos. Enquanto o socorro não chega, os passageiros dos dois ônibus permanecem sofrendo tanto pelas queimaduras quanto pelo medo de serem atingidos no fogo cruzado.
Ataques
Há registros de ataques no Centro, nos subúrbios e na zona sul da capital fluminense. Há vários feridos nos ataques. Entre os alvos dos atentados há quatro delegacias de polícia e um posto policial na praia de Botafogo. Neste último, durante o tiroteio, uma bala perdida atingiu uma vendedora ambulante, que morreu no local.
Desde o início da noite de ontem o Rio vive em clima de guerra, com ações de assaltantes e traficantes e represálias da PM. Numa dessas ações, ladrões atravessaram uma perua no elevado da Avenida Perimetral, na Praça Mauá, obrigando motoristas a pararem seus veículos e iniciando uma espécie de arrastão, que foi reprimido por agentes da Polícia Federal e por PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais.
No Morro da Providência, durante o confronto com traficantes, o cabo da PM Genival Martins foi baleado. Ele morreu ao ser socorrido no Hospital Central da Polícia Militar, no bairro do Estácio. Em outro tiroteio, na Favela da Metral, em Vila Kennedy, na zona oeste, foi ferido de raspão o cabo PM Alexandre Gomes, que foi medicado e dispensado.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/251948/visualizar/
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