Repórter News - reporternews.com.br
Sema questiona ONGs sobre desmatamento em Mato Grosso
“Os números apresentados por organizações não governamentais (Ongs) que mostram o crescimento do desmatamento em Mato Grosso em 2006 estão equivocados e não condizem com a realidade”. A conclusão é do secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), Marcos Machado, após receber um completo relatório elaborado pela equipe técnica da secretaria responsável pelo monitoramento e análise sobre a dinâmica desmatamento. Dados distorcidos estariam colocando, erroneamente, o Estado numa posição ruim no ranking nacional de desmatamento.
O relatório da Sema contrapõe o último boletim “Transparência Florestal de Mato Grosso” divulgado pelo Instituto Centro de Vida (ICV), no qual indica um crescente aumento do desmatamento no Estado. De acordo com a organização não governamental, entre agosto e setembro de 2006, a área desmatada em Mato Grosso atingiria 1.120 Km². Os dados divulgados pela imprensa nacional, no entanto, não possuem respaldo técnico e estariam superestimados.
Segundo o especialista em tecnologia da informação André Longhi, que se tornou conhecido por desenvolver programas para o ministério do Meio Ambiente, e por ter atuado como perito do Ministério Público Federal, o ICV utiliza dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que, por sua vez, tem como fonte as informações provenientes do sensor Modis/NASA, cuja leitura é de baixa resolução. Além disso, o sistema utilizado pela Ong estaria sobrepondo áreas já desmatadas, ou seja, incluindo no seu relatório áreas onde já ocorreram desmatamentos em períodos anteriores.
Ainda de acordo com André Longhi, a Sema realiza, periodicamente, estudos que objetivam verificar a alteração da cobertura vegetal por meio da utilização de séries temporais de imagens de satélites obtidas pelos sistemas LANDSAT TM, os quais fornecem imagens com maiores resoluções espaciais. Ele ressalta, também, que Mato Grosso possui hoje o mais moderno Sistema de Fiscalização Ambiental desenvolvido no Brasil, o chamado Sistema de Fiscalização Compartilhado, ou “Olho Ecológico”, que não somente utiliza informações provenientes de imagens de satélites para identificar desmatamentos, como também os compara com a base de dados do Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedade Rural (SLAPR).
Ao analisar os dados do último boletim Transparência Florestal, os técnicos da Sema fizeram o cruzamento de dados sobre todos os sistemas utlizados tanto pela secretaria, como por outras entidades e concluiram que as informações obtidas pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) superestimam as taxas acerca das áreas de ocorrência de desmatamento no Estado.Com base neste levantamento, a equipe técnica da Sema constatou que dos 1.120 Km² que teriam sido desmatados entre os meses de agosto e setembro deste ano, conforme o boletim divulgado pelo ICV, apenas 737 Km² foram efetivamente desmatados. O restante já fazia parte dos estudos realizados pela secretaria em anos anteriores.
O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Marcos Machado, sugere que ações voltadas ao monitoramento do desmatamento nos Estados da Amazônia sejam pautadas em agendas colaborativas para evitar distorções e conclusões precipitadas. “É preciso que as metodologias e resultados sejam devidamente avaliados e discutidos pelo corpo técnico da Sema e com os parceiros da Gestão Ambiental, para que não causem efeitos perversos, ocorrendo, desta maneira, a devida transparência nos resultados obtidos quando da aplicação da metodologia do sistema SAD, assim como a Sema tem feito em relação às suas bases de informações”, enfatiza Marcos Machado.
O relatório da Sema contrapõe o último boletim “Transparência Florestal de Mato Grosso” divulgado pelo Instituto Centro de Vida (ICV), no qual indica um crescente aumento do desmatamento no Estado. De acordo com a organização não governamental, entre agosto e setembro de 2006, a área desmatada em Mato Grosso atingiria 1.120 Km². Os dados divulgados pela imprensa nacional, no entanto, não possuem respaldo técnico e estariam superestimados.
Segundo o especialista em tecnologia da informação André Longhi, que se tornou conhecido por desenvolver programas para o ministério do Meio Ambiente, e por ter atuado como perito do Ministério Público Federal, o ICV utiliza dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que, por sua vez, tem como fonte as informações provenientes do sensor Modis/NASA, cuja leitura é de baixa resolução. Além disso, o sistema utilizado pela Ong estaria sobrepondo áreas já desmatadas, ou seja, incluindo no seu relatório áreas onde já ocorreram desmatamentos em períodos anteriores.
Ainda de acordo com André Longhi, a Sema realiza, periodicamente, estudos que objetivam verificar a alteração da cobertura vegetal por meio da utilização de séries temporais de imagens de satélites obtidas pelos sistemas LANDSAT TM, os quais fornecem imagens com maiores resoluções espaciais. Ele ressalta, também, que Mato Grosso possui hoje o mais moderno Sistema de Fiscalização Ambiental desenvolvido no Brasil, o chamado Sistema de Fiscalização Compartilhado, ou “Olho Ecológico”, que não somente utiliza informações provenientes de imagens de satélites para identificar desmatamentos, como também os compara com a base de dados do Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedade Rural (SLAPR).
Ao analisar os dados do último boletim Transparência Florestal, os técnicos da Sema fizeram o cruzamento de dados sobre todos os sistemas utlizados tanto pela secretaria, como por outras entidades e concluiram que as informações obtidas pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) superestimam as taxas acerca das áreas de ocorrência de desmatamento no Estado.Com base neste levantamento, a equipe técnica da Sema constatou que dos 1.120 Km² que teriam sido desmatados entre os meses de agosto e setembro deste ano, conforme o boletim divulgado pelo ICV, apenas 737 Km² foram efetivamente desmatados. O restante já fazia parte dos estudos realizados pela secretaria em anos anteriores.
O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Marcos Machado, sugere que ações voltadas ao monitoramento do desmatamento nos Estados da Amazônia sejam pautadas em agendas colaborativas para evitar distorções e conclusões precipitadas. “É preciso que as metodologias e resultados sejam devidamente avaliados e discutidos pelo corpo técnico da Sema e com os parceiros da Gestão Ambiental, para que não causem efeitos perversos, ocorrendo, desta maneira, a devida transparência nos resultados obtidos quando da aplicação da metodologia do sistema SAD, assim como a Sema tem feito em relação às suas bases de informações”, enfatiza Marcos Machado.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252044/visualizar/
Comentários