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Palmeira comum em Roraima será utilizada para produção de biocombustível
A Serra da Prata, no município de Mucajaí (RR), será sede de uma usina de biocombustível, que vai produzir energia elétrica, a partir da palmeira de inajá. A planta, de origem amazônica, produz um óleo que será utilizado como matéria-prima para geração de energia e de renda. As operações devem começar em março de 2007.
A iniciativa faz parte de projeto do Instituto de Engenharia Militar (IME), que desenvolve tecnologias para levar energia a comunidades isoladas. O programa conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com o pesquisador da Embrapa Oscar Smiderle, a palmeira de inajá é considerada por muitos como uma planta invasora de pastagens, já que as sementes são deixadas por vários animais e são resistentes ao fogo. A palmeira é encontrada em grande quantidade no estado de Roraima.
"A instalação da usina será em uma área da Embrapa [campo experimental Serra da Prata]. No local, existem inajás que se mantiveram por vários anos nas pastagens. De lá, será feita a primeira retirada para a gerar o óleo. Isso vai reduzir as queimadas porque o agricultor tem a pastagem verde na superfície do solo e a planta se desenvolvendo. O inajá deixa de ser um problema para passar a ser um novo componente de produção", disse o pesquisador.
Para o chefe-geral da Embrapa Roraima, Antônio Carlos Cordeiro, a construção da usina também pode contribuir para o incremento e a sustentabilidade da matriz energética brasileira. "Existem produtos que já têm tecnologia mais desenvolvida para a produção de biocombustíveis, como é o caso da cana-de-açúcar e do dendê. Mas existem outros que são novos e possuem potenciais para a produção. Isso contribui para aumentar o número de opções no futuro com relação à produção de biocombustível, explicou".
A usina de irajá conta com dois módulos: um para extração de óleo e outra para refino. A produção inicial será de 4 mil litros de óleo refinado por mês, o que daria para sustentar cerca de 30 famílias. O excedente dessa energia poderá ser utilizado pela comunidade para geração de renda. "O objetivo é que eles tenham energia para irrigação, para mover motores, de forma que agreguem valor aos produtos".
Segundo Antônio Carlos Cordeiro, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) deve fornecer recursos para a construção da usina. Cerca de R$ 900 mil já foram destinados ao projeto.
A iniciativa faz parte de projeto do Instituto de Engenharia Militar (IME), que desenvolve tecnologias para levar energia a comunidades isoladas. O programa conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com o pesquisador da Embrapa Oscar Smiderle, a palmeira de inajá é considerada por muitos como uma planta invasora de pastagens, já que as sementes são deixadas por vários animais e são resistentes ao fogo. A palmeira é encontrada em grande quantidade no estado de Roraima.
"A instalação da usina será em uma área da Embrapa [campo experimental Serra da Prata]. No local, existem inajás que se mantiveram por vários anos nas pastagens. De lá, será feita a primeira retirada para a gerar o óleo. Isso vai reduzir as queimadas porque o agricultor tem a pastagem verde na superfície do solo e a planta se desenvolvendo. O inajá deixa de ser um problema para passar a ser um novo componente de produção", disse o pesquisador.
Para o chefe-geral da Embrapa Roraima, Antônio Carlos Cordeiro, a construção da usina também pode contribuir para o incremento e a sustentabilidade da matriz energética brasileira. "Existem produtos que já têm tecnologia mais desenvolvida para a produção de biocombustíveis, como é o caso da cana-de-açúcar e do dendê. Mas existem outros que são novos e possuem potenciais para a produção. Isso contribui para aumentar o número de opções no futuro com relação à produção de biocombustível, explicou".
A usina de irajá conta com dois módulos: um para extração de óleo e outra para refino. A produção inicial será de 4 mil litros de óleo refinado por mês, o que daria para sustentar cerca de 30 famílias. O excedente dessa energia poderá ser utilizado pela comunidade para geração de renda. "O objetivo é que eles tenham energia para irrigação, para mover motores, de forma que agreguem valor aos produtos".
Segundo Antônio Carlos Cordeiro, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) deve fornecer recursos para a construção da usina. Cerca de R$ 900 mil já foram destinados ao projeto.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252088/visualizar/
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