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Líder bororo sofre atentado e desaparece; índios vêem ameaças
O genro da cacique Maria Aparecida Tore Ekureudo, da Aldeia Nova, em Jarudore (70 km a Leste de Rondonópolis), no Município de Poxoréu, teve o caminhão incendiado e não foi mais encontrado pelos moradores. O desaparecimento, segundo indígenas, foi um seqüestro para afugentar os bororos da região. Os índios temem por mais intimidações que partem, segundo as lideranças, de pessoas que moram no distrito e desejam a saída dos índios do local.
João Osmar Lopes, 44, conhecido como Gaúcho, saiu para trabalhar às 4h da manhã de ontem com o caminhão que levava 50 tambores de leite. Ele seguiria para um laticínio. Segundo testemunhas, foi parado na estrada que dá acesso a Paraíso do Leste, um vilarejo próximo ao distrito. Segundo moradores da aldeia, vizinhos viram o caminhão de João ser fechado por dois carros. “Ele saiu bem cedinho para pegar leite. Na estrada, dois carros, um na frente e outro atrás, pararam o caminhão dele. Daí eles colocaram fogo e sumiram com o João”, disse um dos que vivem na Aldeia Nova, que não quis se identificar.
João não é índio e vive na aldeia com a bororo Ana Célia da Costa, 16. Ela afirmou que o marido foi seqüestrado. “Não tem nada dele lá, já procuramos por toda a parte. Nem rastro de caminhada. Eles pegaram o João, seqüestraram mesmo”, disse Ana, filha da cacique.
Outro morador, branco, que também mora na aldeia, afirmou que são várias as pistas que levam o atentado a ser também um seqüestro. “Um dia, uma camionete S10, preta, fechou o caminhão dele várias vezes. Ele por pouco não saiu da pista. Depois, a camionete sumiu pela estrada”, disse o integrante da aldeia que também preferiu não dizer o nome.
A cacique Maria Aparecida Tore Ekureudo lembrou que o desaparecimento de João é uma forma de intimidar os índios que moram na região. “Eles estão querendo pressionar. Pensam que pegando ele (João), nós vamos ficar com medo e iremos embora. Ninguém muda o decreto, assim, de um dia para o outro”, lembrou a cacique, ao recordar que a área é uma reserva indígena, demarcada desde 1912 e que, depois de mais de 40 anos, foi ocupada por produtores rurais e pecuaristas.
Outro cacique da aldeia, Juracy Rondon Taguie, confirmou que o atentado foi uma forma de amedrontar os índios. A idéia, segundo ele, é fazer com que os indígenas se retirem do local. “Nós já temos alguns suspeitos. Eles sempre nos provocam”, declarou o indígena, se referindo a parte de moradores do distrito de Jarudore.
João Osmar Lopes, 44, conhecido como Gaúcho, saiu para trabalhar às 4h da manhã de ontem com o caminhão que levava 50 tambores de leite. Ele seguiria para um laticínio. Segundo testemunhas, foi parado na estrada que dá acesso a Paraíso do Leste, um vilarejo próximo ao distrito. Segundo moradores da aldeia, vizinhos viram o caminhão de João ser fechado por dois carros. “Ele saiu bem cedinho para pegar leite. Na estrada, dois carros, um na frente e outro atrás, pararam o caminhão dele. Daí eles colocaram fogo e sumiram com o João”, disse um dos que vivem na Aldeia Nova, que não quis se identificar.
João não é índio e vive na aldeia com a bororo Ana Célia da Costa, 16. Ela afirmou que o marido foi seqüestrado. “Não tem nada dele lá, já procuramos por toda a parte. Nem rastro de caminhada. Eles pegaram o João, seqüestraram mesmo”, disse Ana, filha da cacique.
Outro morador, branco, que também mora na aldeia, afirmou que são várias as pistas que levam o atentado a ser também um seqüestro. “Um dia, uma camionete S10, preta, fechou o caminhão dele várias vezes. Ele por pouco não saiu da pista. Depois, a camionete sumiu pela estrada”, disse o integrante da aldeia que também preferiu não dizer o nome.
A cacique Maria Aparecida Tore Ekureudo lembrou que o desaparecimento de João é uma forma de intimidar os índios que moram na região. “Eles estão querendo pressionar. Pensam que pegando ele (João), nós vamos ficar com medo e iremos embora. Ninguém muda o decreto, assim, de um dia para o outro”, lembrou a cacique, ao recordar que a área é uma reserva indígena, demarcada desde 1912 e que, depois de mais de 40 anos, foi ocupada por produtores rurais e pecuaristas.
Outro cacique da aldeia, Juracy Rondon Taguie, confirmou que o atentado foi uma forma de amedrontar os índios. A idéia, segundo ele, é fazer com que os indígenas se retirem do local. “Nós já temos alguns suspeitos. Eles sempre nos provocam”, declarou o indígena, se referindo a parte de moradores do distrito de Jarudore.
Fonte:
Diário Regional
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252168/visualizar/
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