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Ter muitos filhos prejudica saúde dos pais, diz estudo
Ter muitos filhos prejudica a saúde dos pais – em especial das mães, sugere um estudo de pesquisadores austríacos.
A pesquisa foi feita com análise de dados históricos de 21 mil casais mórmons que viveram no Estado americano de Utah no século 14, e que tiveram um total de 174 mil filhos.
Os pesquisadores concluíram que a saúde dos casais piorava à medida que aumentava o número de filhos que tinham, e que o maior número de rebentos elevava as chances de os pais morrerem cedo.
Apesar de histórico, o levantamento pode ajudar a entender tanto a menopausa quanto o planejamento familiar dos tempos modernos, acreditam os cientistas.
Esforço materno
Os dados da população de Utah no período analisado mostraram que os casais tiveram em média oito filhos entre 1860 e 1895, com o número de crianças variando de um a 14 por casal.
Quanto mais filhos os pais tinham, mais cedo morriam, mostrou o levantamento.
A situação se mostrou pior para as mulheres, por causa do desgaste físico com a gravidez e o parto. Mais de 1,4 mil mulheres morreram dentro de um ano após o nascimento do último filho.
Em comparação, apenas 613 homens morreram nos primeiros doze meses de idade do filho mais jovem.
Além disso, quanto maior a família, mais probabilidade demonstravam as crianças de morrer antes dos 18 anos, especialmente entre os filhos menores, disseram os pesquisadores.
Explicação
A equipe, liderada por cientistas do Instituto Konrad Lorenz para Etnologia, em Viena, na Áustria, disseram que as conclusões ajudam a esclarecer questões sobre reprodução humana pertinentes até hoje.
Uma delas é por que - diferentemente do que acontece na maioria das espécies - as fêmeas de seres humanos passam por um processo de menopausa, que encerra seu ciclo reprodutivo.
"A menopausa parece permitir que as mães tenham uma vida mais longa, e essa história de vida incomum provavelmente evoluiu em nossa espécie porque as crias são extremamente dependentes da sobrevivência da mãe", disse o estudo.
Para os pesquisadores, a pesquisa também ajuda a explicar escolhas modernas de planejamento familiar.
"O fato de as mulheres geralmente suportarem o maior esforço reprodutivo explica por que elas geralmente preferem ter menos filhos que os maridos, e reduzir sua fertilidade quando obtêm mais autonomia reprodutiva."
A pesquisa foi feita com análise de dados históricos de 21 mil casais mórmons que viveram no Estado americano de Utah no século 14, e que tiveram um total de 174 mil filhos.
Os pesquisadores concluíram que a saúde dos casais piorava à medida que aumentava o número de filhos que tinham, e que o maior número de rebentos elevava as chances de os pais morrerem cedo.
Apesar de histórico, o levantamento pode ajudar a entender tanto a menopausa quanto o planejamento familiar dos tempos modernos, acreditam os cientistas.
Esforço materno
Os dados da população de Utah no período analisado mostraram que os casais tiveram em média oito filhos entre 1860 e 1895, com o número de crianças variando de um a 14 por casal.
Quanto mais filhos os pais tinham, mais cedo morriam, mostrou o levantamento.
A situação se mostrou pior para as mulheres, por causa do desgaste físico com a gravidez e o parto. Mais de 1,4 mil mulheres morreram dentro de um ano após o nascimento do último filho.
Em comparação, apenas 613 homens morreram nos primeiros doze meses de idade do filho mais jovem.
Além disso, quanto maior a família, mais probabilidade demonstravam as crianças de morrer antes dos 18 anos, especialmente entre os filhos menores, disseram os pesquisadores.
Explicação
A equipe, liderada por cientistas do Instituto Konrad Lorenz para Etnologia, em Viena, na Áustria, disseram que as conclusões ajudam a esclarecer questões sobre reprodução humana pertinentes até hoje.
Uma delas é por que - diferentemente do que acontece na maioria das espécies - as fêmeas de seres humanos passam por um processo de menopausa, que encerra seu ciclo reprodutivo.
"A menopausa parece permitir que as mães tenham uma vida mais longa, e essa história de vida incomum provavelmente evoluiu em nossa espécie porque as crias são extremamente dependentes da sobrevivência da mãe", disse o estudo.
Para os pesquisadores, a pesquisa também ajuda a explicar escolhas modernas de planejamento familiar.
"O fato de as mulheres geralmente suportarem o maior esforço reprodutivo explica por que elas geralmente preferem ter menos filhos que os maridos, e reduzir sua fertilidade quando obtêm mais autonomia reprodutiva."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252169/visualizar/
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