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Natal: mundo pede paz e respeito à dignidade das crianças
Os pedidos de paz e respeito às crianças dominaram os discursos das festas de Natal. Tanto dirigentes dos vários continentes quanto o Papa Bento XVI enviaram suas mensagens tradicionais com referências à paz e às crianças.
No domingo, em Roma, o Papa Bento XVI pediu para o mundo respeitar a dignidade de "todas as crianças" nascidas e por nascer, durante uma Missa do Galo acompanhada por milhares de católicos na Basílica de São Pedro e milhões através da TV.
O chefe da igreja católica referiu-se às "crianças transformadas em soldados e encaminhadas para um mundo de violência; às crianças que precisam mendigar; às crianças que sofrem a miséria e a fome; às crianças carentes de todo amor. Em cada uma delas, está o menino de Belém, que nos questiona".
Bento XVI falou do Natal como "a festa dos presentes, para imitar Deus, que se deu a si mesmo". "Entre tantos presentes que compramos e recebemos, não podemos esquecer o verdadeiro presente: dar aos outros algo de nós mesmos", pediu o Papa.
O patriarca latino de Jerusalém, Michel Sabbah, criticou em seu sermão de Natal em Belém as "lutas fratricidas" entre palestinos e pediu para os responsáveis regionais se transformarem em "artesãos da paz e não da guerra, doadores da vida e não da morte".
"O Natal é celebrado este ano em circunstâncias difíceis, agravadas por nossas divergências internas", lamentou o patriarca em sua prece, pronunciada na igreja contígüa à Basílica da Natividade, na cidade natal de Jesus Cristo.
Dirigindo-se ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas, sentado na primeira fila, o patriarca lhe disse: "Seja bem-vindo, com todos os seus companheiros".
Na Espanha, numa mensagem transmitida pelas redes de rádio e TV, o rei Juan Carlos fez um pedido de "unidade e coesão" às instituições e partidos políticos para acabar com a violência do ETA.
O presidente americano George W. Bush telefonou para vários soldados enviados para o Iraque e o Afeganistão para lhes dar graças e desejar boas festas.
Um dos principais responsáveis da igreja católica de Portugal, o cardeal José da Cruz Policarpo, pediu para os portugueses votarem contra o aborto no referendo do próximo dia 11 de fevereiro.
O chefe do Estado Maior canadense, acompanhado de personalidades políticas e artísticas, foi neste domingo a Kandahar, no sul do Afeganistão, para celebrar o Natal com as tropas canadenses nesta região do sul do país.
O conflito entre israelenses e palestinos esteve presente no sermão do chefe da Igreja Anglicana, o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams.
No Líbano, uma missa foi celebrada à meia-noite por opositores cristãos, na igreja maronita, na presença de dois deputados dos partidos xiitas pró-sírios Hezbollah e Amal.
Em Bagdá, sob estritas medidas de segurança, os membros da Igreja católica celebraram o Natal. Os sacerdotes rezaram pelo "fim da violência" e para que o Iraque, que conta com menos de 3% de cristãos, "encontre o caminho da paz".
Nesta segunda-feira, pelo menos dez pessoas morreram e quinze ficaram feridas na explosão de um carro-bomba no leste da capital iraquiana, no bairro de Bagdá-Jadida. Na Ásia, o primeiro continente a celebrar o Natal por causa do fuso horário, a paz também foi o principal tema de preocupação.
No domingo, em Roma, o Papa Bento XVI pediu para o mundo respeitar a dignidade de "todas as crianças" nascidas e por nascer, durante uma Missa do Galo acompanhada por milhares de católicos na Basílica de São Pedro e milhões através da TV.
O chefe da igreja católica referiu-se às "crianças transformadas em soldados e encaminhadas para um mundo de violência; às crianças que precisam mendigar; às crianças que sofrem a miséria e a fome; às crianças carentes de todo amor. Em cada uma delas, está o menino de Belém, que nos questiona".
Bento XVI falou do Natal como "a festa dos presentes, para imitar Deus, que se deu a si mesmo". "Entre tantos presentes que compramos e recebemos, não podemos esquecer o verdadeiro presente: dar aos outros algo de nós mesmos", pediu o Papa.
O patriarca latino de Jerusalém, Michel Sabbah, criticou em seu sermão de Natal em Belém as "lutas fratricidas" entre palestinos e pediu para os responsáveis regionais se transformarem em "artesãos da paz e não da guerra, doadores da vida e não da morte".
"O Natal é celebrado este ano em circunstâncias difíceis, agravadas por nossas divergências internas", lamentou o patriarca em sua prece, pronunciada na igreja contígüa à Basílica da Natividade, na cidade natal de Jesus Cristo.
Dirigindo-se ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas, sentado na primeira fila, o patriarca lhe disse: "Seja bem-vindo, com todos os seus companheiros".
Na Espanha, numa mensagem transmitida pelas redes de rádio e TV, o rei Juan Carlos fez um pedido de "unidade e coesão" às instituições e partidos políticos para acabar com a violência do ETA.
O presidente americano George W. Bush telefonou para vários soldados enviados para o Iraque e o Afeganistão para lhes dar graças e desejar boas festas.
Um dos principais responsáveis da igreja católica de Portugal, o cardeal José da Cruz Policarpo, pediu para os portugueses votarem contra o aborto no referendo do próximo dia 11 de fevereiro.
O chefe do Estado Maior canadense, acompanhado de personalidades políticas e artísticas, foi neste domingo a Kandahar, no sul do Afeganistão, para celebrar o Natal com as tropas canadenses nesta região do sul do país.
O conflito entre israelenses e palestinos esteve presente no sermão do chefe da Igreja Anglicana, o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams.
No Líbano, uma missa foi celebrada à meia-noite por opositores cristãos, na igreja maronita, na presença de dois deputados dos partidos xiitas pró-sírios Hezbollah e Amal.
Em Bagdá, sob estritas medidas de segurança, os membros da Igreja católica celebraram o Natal. Os sacerdotes rezaram pelo "fim da violência" e para que o Iraque, que conta com menos de 3% de cristãos, "encontre o caminho da paz".
Nesta segunda-feira, pelo menos dez pessoas morreram e quinze ficaram feridas na explosão de um carro-bomba no leste da capital iraquiana, no bairro de Bagdá-Jadida. Na Ásia, o primeiro continente a celebrar o Natal por causa do fuso horário, a paz também foi o principal tema de preocupação.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252235/visualizar/
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