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Senador eleito em Rondônia comprou voto, diz PF
O senador eleito Expedito Júnior e sua mulher, Val Ferreira, eleita suplente de deputado federal, ambos da Mobilização Democrática, ordenaram o pagamento a funcionários de uma empresa de segurança do irmão do senador para que votassem neles. É o que conclui a Polícia Federal em Rondônia.
O relatório será enviado ao STF e ao TRE de Rondônia. Quanto ao governador reeleito Ivo Cassol (MD), apontado por testemunhas como outro beneficiário da suposta ilegalidade, a PF irá encaminhar ao STJ os dados apurados no inquérito, já que não tem competência para investigar o governador.
O Ministério Público Federal analisará os fatos para decidir se oferece denúncia contra Cassol. No STF, a Procuradoria-Geral da República irá decidir se oferece ou não denúncia por crime eleitoral contra Expedito e sua mulher, que têm foro privilegiado.
No TRE, o relatório será adicionado aos recursos interpostos na última terça pela Procuradoria Regional Eleitoral, que pede a cassação dos diplomas.
De acordo com a PF, cerca de 950 funcionários da Rocha Segurança e Vigilância receberam R$ 100 para que votassem nos três e em outro irmão de Expedito, José Antônio Gonçalves (PSDC-RO), que não se elegeu.
Suspeita-se que o dinheiro tenha sido legalizado através da conta de Carlos dos Reis Batista (Prona), candidato que gastou cerca de R$ 165 mil, a maioria com doações de R$ 100 a pessoas físicas, e que obteve só 40 votos.
Outro lado - Expedito Júnior disse estar "tranqüilo" e nega ter ordenado a qualquer pessoa a compra de votos em seu nome. Segundo ele, não haveria porquê cometer a ilegalidade, já que liderou todas as pesquisas.
Ele disse que a denúncia foi articulada por Acir Gurgacz (PDT-RO), segundo colocado na corrida pelo Senado, que nega. Cassol nega envolvimento no caso. Carlos Batista não foi encontrado.
O relatório será enviado ao STF e ao TRE de Rondônia. Quanto ao governador reeleito Ivo Cassol (MD), apontado por testemunhas como outro beneficiário da suposta ilegalidade, a PF irá encaminhar ao STJ os dados apurados no inquérito, já que não tem competência para investigar o governador.
O Ministério Público Federal analisará os fatos para decidir se oferece denúncia contra Cassol. No STF, a Procuradoria-Geral da República irá decidir se oferece ou não denúncia por crime eleitoral contra Expedito e sua mulher, que têm foro privilegiado.
No TRE, o relatório será adicionado aos recursos interpostos na última terça pela Procuradoria Regional Eleitoral, que pede a cassação dos diplomas.
De acordo com a PF, cerca de 950 funcionários da Rocha Segurança e Vigilância receberam R$ 100 para que votassem nos três e em outro irmão de Expedito, José Antônio Gonçalves (PSDC-RO), que não se elegeu.
Suspeita-se que o dinheiro tenha sido legalizado através da conta de Carlos dos Reis Batista (Prona), candidato que gastou cerca de R$ 165 mil, a maioria com doações de R$ 100 a pessoas físicas, e que obteve só 40 votos.
Outro lado - Expedito Júnior disse estar "tranqüilo" e nega ter ordenado a qualquer pessoa a compra de votos em seu nome. Segundo ele, não haveria porquê cometer a ilegalidade, já que liderou todas as pesquisas.
Ele disse que a denúncia foi articulada por Acir Gurgacz (PDT-RO), segundo colocado na corrida pelo Senado, que nega. Cassol nega envolvimento no caso. Carlos Batista não foi encontrado.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252276/visualizar/
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