PCB foi acusado de difamar órgão da ditadura
Os papéis, que estão guardados no Arquivo Nacional, em Brasília, sob o registro ACE 82027/75, citam ainda "o heroísmo, a abnegação e desprendimento na dedicação ao serviço de nossa pátria, o sacrifício da própria vida, todos esses aspectos do punhado de abnegados defensores do País que compuseram e compõem esses órgãos são transformados para considerá-los como 'indivíduos bêbados, que não respeitam ninguém, desumanos, algozes, torturadores, sádicos, que ameaçam os familiares indefesos, inclusive filhos menores'".
Segundo os documentos, o PCB, juntamente com o MCI (Movimento Comunista Internacional), trabalhava de forma organizada para espalhar informações contra a ditadura através de uma "guerra psicológica". Entre as principais bandeiras utilizadas pelos "subversivos" era a anistia geral, revogação do AI-5, restauração do estado de direito, garantia aos direitos da pessoa humana, extinção da censura e solidariedade aos presos políticos.
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