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Brasil assumirá liderança na produção mundial de soja, prevê Ministério da Agricultura
O Brasil caminha para se tornar um dos maiores provedores de alimentos do mundo, com destaque na produção de grãos e carne. Segundo o estudo Projeções do Agronegócio: Mundial e Brasil, divulgado na última semana pelo Ministério da Agricultura, em dez anos o país deve ultrapassar os Estados Unidos na produção de soja, além de consolidar a liderança internacional na exportação de carnes.
De acordo com o relatório, o Brasil assumirá a maior fatia do mercado mundial de soja. Até 2017, o país será responsável por 34% da produção e praticamente metade das exportações, 46,5%, contra os 27% de produção e 25% de exportações observados atualmente. A participação dos Estados Unidos, que hoje ocupam o primeiro lugar na produção (36%) e nas vendas do grão para o exterior (25,7%), deverá se reduzir para 30% e 24,5%, respectivamente.
Conforme o estudo, a produção de soja em todo o mundo alcançará 277 milhões de toneladas na safra 2016/2017. Isso representa volume 27% maior que o da última safra. No entanto, o relatório observa que o cultivo do grão se tornará mais concentrado, com Brasil, Estados Unidos e Argentina representando 85% do mercado produtor.
Em relação à carne, os prognósticos também são otimistas, com a produção saltando de 21,7 milhões de toneladas em 2006 para 31,4 milhões em 2017. O crescimento será impulsionado pelo frango, cujo volume de produção subirá de 8,9 milhões para 14,6 milhões de toneladas no período, tomando o primeiro lugar da carne bovina.
Segundo o relatório, elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, a mudança deve ocorrer, entre outros motivos, por causa de mudanças de hábito de consumo do brasileiro constatadas na última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A pesquisa constatou que, em 30 anos, o brasileiro diversificou a alimentação e reduziu o consumo de gêneros tradicionais”, destaca o documento.
Quanto ao mercado externo de carne, o estudo prevê que o Brasil se firme, nos próximos anos, na posição de liderança nas exportações de carne bovina e de frango. Ainda conforme o relatório, em 2017 o Brasil ocupará o terceiro lugar nas exportações de carnes suínas, que serão encabeçadas pelo Canadá e pela União Européia.
Em 2004, o país se tornou o maior vendedor internacional de frango. De janeiro a novembro, segundo a Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abief), o Brasil superou a Austrália na exportação de carne bovina e deve encerrar o ano com faturamento de US$ 4 bilhões, recorde para o setor.
De acordo com o relatório, o Brasil assumirá a maior fatia do mercado mundial de soja. Até 2017, o país será responsável por 34% da produção e praticamente metade das exportações, 46,5%, contra os 27% de produção e 25% de exportações observados atualmente. A participação dos Estados Unidos, que hoje ocupam o primeiro lugar na produção (36%) e nas vendas do grão para o exterior (25,7%), deverá se reduzir para 30% e 24,5%, respectivamente.
Conforme o estudo, a produção de soja em todo o mundo alcançará 277 milhões de toneladas na safra 2016/2017. Isso representa volume 27% maior que o da última safra. No entanto, o relatório observa que o cultivo do grão se tornará mais concentrado, com Brasil, Estados Unidos e Argentina representando 85% do mercado produtor.
Em relação à carne, os prognósticos também são otimistas, com a produção saltando de 21,7 milhões de toneladas em 2006 para 31,4 milhões em 2017. O crescimento será impulsionado pelo frango, cujo volume de produção subirá de 8,9 milhões para 14,6 milhões de toneladas no período, tomando o primeiro lugar da carne bovina.
Segundo o relatório, elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, a mudança deve ocorrer, entre outros motivos, por causa de mudanças de hábito de consumo do brasileiro constatadas na última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A pesquisa constatou que, em 30 anos, o brasileiro diversificou a alimentação e reduziu o consumo de gêneros tradicionais”, destaca o documento.
Quanto ao mercado externo de carne, o estudo prevê que o Brasil se firme, nos próximos anos, na posição de liderança nas exportações de carne bovina e de frango. Ainda conforme o relatório, em 2017 o Brasil ocupará o terceiro lugar nas exportações de carnes suínas, que serão encabeçadas pelo Canadá e pela União Européia.
Em 2004, o país se tornou o maior vendedor internacional de frango. De janeiro a novembro, segundo a Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abief), o Brasil superou a Austrália na exportação de carne bovina e deve encerrar o ano com faturamento de US$ 4 bilhões, recorde para o setor.
Fonte:
ABr
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252344/visualizar/
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