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Aeroportos amanhecem lotados pelo quarto dia consecutivo
Os aeroportos de São Paulo e do Rio amanheceram lotados neste sábado --pelo quarto dia consecutivo-- devido aos atrasos e cancelamentos de vôos que começaram na noite da última terça-feira (19). Inicialmente, a Anac (Agência Nacional de Avião Civil) esperava que a situação estivesse normalizada até este sábado.
Na noite de terça, o aeroporto de Congonhas fechou por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo; seis aeronaves da TAM pararam para manutenção não-programada; e a rede de dados da mesma companha aérea caiu no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Segundo a Anac, todos estes fatores originaram um "efeito dominó", que prejudicou toda a malha aérea brasileira.
Na sexta (22), para tentar amenizar a crise crescente, a União adotou medidas como suspender a venda de passagens da TAM para sexta (22), sábado e domingo (24) e, por meio do Comando da Aeronáutica, determinar que a FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizasse aviões para atender passageiros que não estivessem conseguindo embarcar.
Os aviões da FAB que atenderão civis são dois Boeing 737 (com capacidade para 40 passageiros cada), conhecidos como "sucatinhas"; dois Boeing 707 (um com 140 lugares e outro com 72), conhecidos como "sucatões", e quatro jatos C-99 (45 lugares cada). As aeronaves, somadas, dispõem de 472 assentos.
Também na sexta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as autoridades do setor pela falta de informações. "Eu quero soluções para que as pessoas passem o Natal e o Ano Novo com uma certa tranqüilidade."
Situação atual
No aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, havia quase 30 pousos atrasos em ao menos meia hora às 9h30 deste sábado, segundo informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). Muitos deles, porém, estavam atrasados em duas horas.
O caso mais grave era de um vôo da Gol que deveria ter chegado de Florianópolis (SC) às 8h37 e tinha pouso previsto apenas para as 17h55. Entre as decolagens, a situação é mais tranqüila;
No aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, também havia aproximadamente 30 pousos e 30 decolagens atrasados. Entre os pousos, havia três vôos da TAM que deveriam ter chegado de Belo Horizonte, do Rio e de Congonhas às 22h55 de sexta e ainda não haviam pousado, às 9h30 deste sábado.
Entre as decolagens, havia outros dois vôos também da TAM que deveriam ter partido com destino ao Rio às 20h10 de quinta e ainda não tinham previsão, às 9h30 deste sábado.
No aeroporto Tom Jobim, no Rio, havia também mais de 30 pousos atrasados. Um vôo da TAM que deveria ter chegado de Natal às 20h25 de quinta pousou apenas às 8h50 deste sábado. Entre as decolagens, os atrasos eram de, em média, meia hora. No aeroporto Santos Dumont, a situação era tranqüila, ainda de acordo com dados preliminares da Infraero.
Final de ano
Os problemas acontecem às vésperas dos feriados de final de ano e apenas um dia depois de o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, ter previsto "tranqüilidade" e "normalidade".
Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
Na noite de terça, o aeroporto de Congonhas fechou por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo; seis aeronaves da TAM pararam para manutenção não-programada; e a rede de dados da mesma companha aérea caiu no aeroporto Tom Jobim, no Rio. Segundo a Anac, todos estes fatores originaram um "efeito dominó", que prejudicou toda a malha aérea brasileira.
Na sexta (22), para tentar amenizar a crise crescente, a União adotou medidas como suspender a venda de passagens da TAM para sexta (22), sábado e domingo (24) e, por meio do Comando da Aeronáutica, determinar que a FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizasse aviões para atender passageiros que não estivessem conseguindo embarcar.
Os aviões da FAB que atenderão civis são dois Boeing 737 (com capacidade para 40 passageiros cada), conhecidos como "sucatinhas"; dois Boeing 707 (um com 140 lugares e outro com 72), conhecidos como "sucatões", e quatro jatos C-99 (45 lugares cada). As aeronaves, somadas, dispõem de 472 assentos.
Também na sexta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as autoridades do setor pela falta de informações. "Eu quero soluções para que as pessoas passem o Natal e o Ano Novo com uma certa tranqüilidade."
Situação atual
No aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, havia quase 30 pousos atrasos em ao menos meia hora às 9h30 deste sábado, segundo informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). Muitos deles, porém, estavam atrasados em duas horas.
O caso mais grave era de um vôo da Gol que deveria ter chegado de Florianópolis (SC) às 8h37 e tinha pouso previsto apenas para as 17h55. Entre as decolagens, a situação é mais tranqüila;
No aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, também havia aproximadamente 30 pousos e 30 decolagens atrasados. Entre os pousos, havia três vôos da TAM que deveriam ter chegado de Belo Horizonte, do Rio e de Congonhas às 22h55 de sexta e ainda não haviam pousado, às 9h30 deste sábado.
Entre as decolagens, havia outros dois vôos também da TAM que deveriam ter partido com destino ao Rio às 20h10 de quinta e ainda não tinham previsão, às 9h30 deste sábado.
No aeroporto Tom Jobim, no Rio, havia também mais de 30 pousos atrasados. Um vôo da TAM que deveria ter chegado de Natal às 20h25 de quinta pousou apenas às 8h50 deste sábado. Entre as decolagens, os atrasos eram de, em média, meia hora. No aeroporto Santos Dumont, a situação era tranqüila, ainda de acordo com dados preliminares da Infraero.
Final de ano
Os problemas acontecem às vésperas dos feriados de final de ano e apenas um dia depois de o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, ter previsto "tranqüilidade" e "normalidade".
Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252497/visualizar/
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