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Internacional
Sábado - 23 de Dezembro de 2006 às 06:42

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A polícia da maior cidade da Índia, Bombaim, tem tantos infiéis na corporação que foi obrigada a pedir que eles nomeassem qual família deveria receber a pensão em caso de morte durante o exercício da função, informou uma reportagem no domingo (10). Os agentes “pulam o muro” com freqüência, arranjam amantes e até outras famílias, causando confusões administrativas quando os casos são revelados.

“Foi observado que o pagamento das pensões sofre atraso porque os policiais têm mais de uma família”, informou uma curiosa circular do departamento de polícia local, segundo o jornal “Indian Express”.

Duas famílias A bomba acaba explodindo nas mãos do departamento de pensões da polícia, que estima que pelo menos 144 dos quase 40 mil policiais têm duas famílias na cidade, incluindo oficiais de baixa patente e inspetores seniores.

Como qualquer adúltero contumaz, ele faz de tudo para esconder a amante da mulher. Distância é solução. Normalmente, a família oficial fica na cidade de origem dos policiais, e a “ilegal” em Bombaim. Os policiais convivem com as duas mulheres, e, para isso, montam esquemas especiais para manter uma ponte-aérea entre as cidades sem ninguém perceber.

“Ficar longe de suas famílias por longos períodos de tempo freqüentemente leva os policiais a terem relações extraconjugais”, diz um policial sênior ao jornal, uma afirmação, no mínimo, machista para os padrões de comportamento.

Amante reclama No entanto, só depois da morte do policial é que a esposa dá de cara com a infidelidade e descobre a outra família. Na maioria das vezes, a amante também reclama sua parte na herança. O problema da polícia local é decidir qual família será beneficiada pela pensão.

“No caso desse tipo de disputa, nós seguimos a decisão da corte”, disse um policial sênior. “Se as famílias quiserem decidir fora da corte, não há problema. Algumas vezes, a primeira esposa demonstra compaixão pela outra”, conta.





Fonte: AP

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