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Sexta - 22 de Dezembro de 2006 às 15:52

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Em atendimento a uma determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a TAM suspendeu a venda de passagens, em todo o país, no começo da tarde desta sexta-feira. A intenção é tentar diminuir o número de passageiros que se acumulam nos maiores aeroportos --principalmente em São Paulo e no Rio-- à espera de reagendamento.

Nesta sexta, contrariando a previsão de melhora feita pelas autoridades do setor, os saguões e salas de embarque dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Tom Jobim, no Rio, amanheceram lotados. Somente da 0h às 10h30, 252 dos 657 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora. Outros 21 foram cancelados.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, a venda de bilhetes para os próximos dias continua aberta. Em média, a empresa realiza 670 vôos por dia.

No final da manhã, a TAM informou que todos os seus vôos estavam atrasados em três horas, em média.

Os problemas começaram na noite de terça-feira (19), quando Congonhas ficou fechado por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo. Segundo a Anac, a medida provocou um "efeito dominó" que foi severamente agravado pela quebra de seis aeronaves da TAM e a queda da rede de dados da companhia no aeroporto Tom Jobim, na mesma noite.

Culpa das aéreas

O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, e o comandante do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o major-brigadeiro-do-ar Paulo Hortênsio Albuquerque Silva, culparam o mau tempo --e o conseqüente fechamento de Congonhas-- e as companhias aéreas --em especial a TAM-- pelos problemas desta semana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em duas ocasiões distintas, criticou as aéreas, a Anac, a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Aeronáutica pela falta de informações. "Eu quero soluções para que as pessoas passem o Natal e o Ano Novo com uma certa tranqüilidade."

Final de ano

Os problemas acontecem às vésperas dos feriados de final de ano e apenas um dia depois de o presidente da Anac ter previsto "tranqüilidade" e "normalidade".

Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.

Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.

Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.

Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.





Fonte: 24HorasNews

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