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Cidades/Geral
Sexta - 22 de Dezembro de 2006 às 13:38
Por: Geandre Santos

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A cada final de ano e início de outro as pessoas se revestem de esperança e coragem para enfrentar os caminhos dos novos dias, de um novo ano que surge.

Saem de cena acontecimentos e adentra um novo espetáculo a acontecer, sem sabermos quem serão os protagonistas.

Surge, então, nessa época do ano, a pseudo-idéia de que a vida pode ser traçada e construída se mantivermos comportamentos e atos que não condizem com a realidade.

Por um lado, existem aqueles que crêem que se comermos lentilhas, romãs, carne de porco, nozes, avelãs..., poderemos assegurar muita fartura durante o ano, atrair dinheiro em nosso próprio benefício e até mesmo garantir um armário generosamente cheio o ano todo.

De outro lado, aqueles que usarem roupas com certas tonalidades de cor, dinheiro dentro do sapato ou trocarem de lençóis, pressupõe conseguir prolongar um namoro, garantir o casamento e assegurar a felicidade.

Existem, ainda, alguns que acreditam que pular só com o pé direito, jogar moedas e acender velas na praia, estarão protegidos com saúde, amor e dinheiro.

Esquecem, todavia, que o espetáculo da vida é real, verdadeiro e não se limita a essas circunstâncias.

É importante, é imprescindível, que as pessoas acendam a vela da bondade, não na praia, mas no seu coração. E que as brilhantes chamas dessa vela contagiem a sua alma, proporcionando solidariedade, fraternidade e convivência social harmoniosa, às pessoas ao seu derredor.

Que os pés a serem colocados no chão, não seja tão somente o pé direito, mas ambos os pés, para que caminhemos com mais firmeza e determinação, projetando-nos para o futuro através de cada passo em busca da realização, com os olhos fincados num ato de coroamento de felicidade.

Que a minha antiga calça de sarja e a minha surrada camisa azul não me impedirão, em momento algum, que eu tenha saúde, amor e paz. E mesmo que eu use, novamente, aquele conhecido lençol desbotado, cheio de furos, não ofuscará a minha esperança e meu relacionamento duradouro frente à vida.

E se, por ventura, eu comer novamente aquele delicioso arroz da sobra natalina, certamente isso não impedirá que eu obtenha sucesso e que me consagre profissionalmente.

Esquecem que lutamos muito para conseguir o que queremos. Lutamos todos os dias. Todas as horas por um objetivo. Várias vezes, a exaustão de um combate teve de ser superada com novo enfrentamento e destemor. Mas com a graça do nosso Pai Celestial, e com as benesses provindas do Seu generoso coração, conseguimos chegar até este momento, tornando-nos vitoriosos e fazendo-nos concretizar o nosso projeto de vida: é o homem na sua busca incessante da sua auto-realização.

Resta-nos, por fim, agradecer-LHE e pedir-LHE que nunca falte a vontade, dedicação, coragem, ânimo e amor, muito amor ao ideal que nos animou a chegar até onde chegamos.

Feliz Ano Novo e nunca pare de lutar!

(*) GEANDRE BUCAIR SANTOS, Advogado e Professor da Universidade de Cuiabá - Unic. geandrebucair@terra.com.br





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