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INSS vai fazer "recadastramento" de aposentados por invalidez
No ano que vem, o INSS fará um censo para verificar quantos aposentados por invalidez têm condições de voltar ao trabalho --aqueles aptos a trabalhar terão o benefício cancelado. Segundo o diretor do setor de Benefícios do INSS, Benedito Brunca, 116 mil segurados serão chamados por mês para fazer perícia.
Ele diz que esse número não deve atrapalhar o trabalho dos peritos. "Serão mais 116 mil exames por mês. Hoje, são feitos 700 mil. É uma questão adaptação", afirmou. O diretor lembrou que, em 2005, o número de perícias chegou ao pico de 931 mil por mês.
Os segurados com benefício por invalidez, por lei, deveriam fazer um exame de verificação a cada dois anos, mas isso não é cumprido pela Previdência. Agora, o INSS usará a regra para fazer uma varredura nos casos de segurados que poderiam trabalhar, mas ainda recebem um benefício.
Os médicos peritos, porém, reclamam e dizem que não há há como fazer mais perícias. "Os peritos estão com a agenda lotada por conta dos exames marcados pelo telefone 135 e a maioria dos consultórios não tem a estrutura necessária para a avaliação da capacidade de trabalho", disse Eduardo Henrique Almeida, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos.
Brunca reconheceu que algumas agências não estão devidamente equipadas. "São 1.200 postos no país. Nem todas estão prontos para fazer os exames. Por isso, estamos aos poucos adequando os consultórios. O censo também não será feito de uma única vez", afirmou.
Ele diz que esse número não deve atrapalhar o trabalho dos peritos. "Serão mais 116 mil exames por mês. Hoje, são feitos 700 mil. É uma questão adaptação", afirmou. O diretor lembrou que, em 2005, o número de perícias chegou ao pico de 931 mil por mês.
Os segurados com benefício por invalidez, por lei, deveriam fazer um exame de verificação a cada dois anos, mas isso não é cumprido pela Previdência. Agora, o INSS usará a regra para fazer uma varredura nos casos de segurados que poderiam trabalhar, mas ainda recebem um benefício.
Os médicos peritos, porém, reclamam e dizem que não há há como fazer mais perícias. "Os peritos estão com a agenda lotada por conta dos exames marcados pelo telefone 135 e a maioria dos consultórios não tem a estrutura necessária para a avaliação da capacidade de trabalho", disse Eduardo Henrique Almeida, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos.
Brunca reconheceu que algumas agências não estão devidamente equipadas. "São 1.200 postos no país. Nem todas estão prontos para fazer os exames. Por isso, estamos aos poucos adequando os consultórios. O censo também não será feito de uma única vez", afirmou.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252707/visualizar/
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