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Constituinte boliviana entra em recesso sem consenso
A Assembléia Constituinte da Bolívia entrou hoje em recesso, para as festas de fim de ano, após um novo fracasso na tentativa dos partidos de resolver a crise sobre o sistema de votação, que se arrasta há dois meses.
O partido governista Movimento Ao Socialismo (MAS) ignorou o acordo de uma comissão mista para estabelecer um novo sistema de voto para a plenária da Constituinte, segundo a oposição.
Após 48 horas de debate, a comissão mista tinha aprovado uma fórmula mista de voto, de maioria absoluta e dois terços.
No entanto, o MAS modificou a sugestão unilateralmente e ratificou sua posição pela maioria absoluta, que impõe há dois meses para que o novo texto constitucional seja aprovado com 128 dos 255 votos.
A bancada socialista admitiu incluir o direito da oposição a exigir, com um terço dos votos, que alguns artigos sejam reconsiderados nas comissões de trabalho.
Os partidos de oposição, a conservadora aliança Poder Democrático e Social (Podemos), o direitista Movimento Nacionalista Revolucionária (MNR) e a centrista União Nacional (UN) criticaram o MAS, que acusaram de tentar uma "armadilha" e de cometer uma "irresponsabilidade".
O líder do Podemos, Rubén Darío Cuéllar, declarou à Efe que a esperança dos últimos dois dias, foi burlada pelos governistas. Para ele, a proposta demonstrou que o partido socialista tem duas caras: o presidente Evo Morales dialoga com a oposição mas sua bancada ratifica o método da maioria simples.
O líder do MNR, Guillermo Richter (MNR) também rejeitou a posição socialista "marcada pela ilegalidade".
A regra dos dois terços também é exigida pelos departamentos de Tarija, Beni, Pando e Santa Cruz, onde os habitantes pedem que a nova constituição inclua o modelo de autonomia de gestão para os distritos.
O partido governista Movimento Ao Socialismo (MAS) ignorou o acordo de uma comissão mista para estabelecer um novo sistema de voto para a plenária da Constituinte, segundo a oposição.
Após 48 horas de debate, a comissão mista tinha aprovado uma fórmula mista de voto, de maioria absoluta e dois terços.
No entanto, o MAS modificou a sugestão unilateralmente e ratificou sua posição pela maioria absoluta, que impõe há dois meses para que o novo texto constitucional seja aprovado com 128 dos 255 votos.
A bancada socialista admitiu incluir o direito da oposição a exigir, com um terço dos votos, que alguns artigos sejam reconsiderados nas comissões de trabalho.
Os partidos de oposição, a conservadora aliança Poder Democrático e Social (Podemos), o direitista Movimento Nacionalista Revolucionária (MNR) e a centrista União Nacional (UN) criticaram o MAS, que acusaram de tentar uma "armadilha" e de cometer uma "irresponsabilidade".
O líder do Podemos, Rubén Darío Cuéllar, declarou à Efe que a esperança dos últimos dois dias, foi burlada pelos governistas. Para ele, a proposta demonstrou que o partido socialista tem duas caras: o presidente Evo Morales dialoga com a oposição mas sua bancada ratifica o método da maioria simples.
O líder do MNR, Guillermo Richter (MNR) também rejeitou a posição socialista "marcada pela ilegalidade".
A regra dos dois terços também é exigida pelos departamentos de Tarija, Beni, Pando e Santa Cruz, onde os habitantes pedem que a nova constituição inclua o modelo de autonomia de gestão para os distritos.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252780/visualizar/
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