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Costa quer encerrar contrato do Bradesco com Correios
O governo quer rever o contrato feito com o Bradesco para uso das agências dos Correios como agentes bancários. O contrato vai até 2009, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possibilidade de a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos assumir sozinha, daqui para frente, o atendimento bancário.
O contrato assinado é de R$ 300 milhões. O que Costa pretende é que o governo pague uma indenização ao banco pelo período que resta para que, então, os Correios assumam todo o trabalho. "Feito esse pagamento (da indenização) o Correio assumiria esse trabalho. E não há a menor dificuldade porque nós já temos, desde a época da criação do Banco Postal, uma verdadeira diretoria de bancos instalada, com funcionários qualificados na área bancária", defendeu o ministro.
O Banco Postal foi criado em 2004, a partir do contrato com o Bradesco. A principal intenção era suprir a necessidade de serviços bancários em municípios pequenos, de onde os bancos haviam se retirado porque a movimentação não era suficiente para dar lucro. Mas, hoje, quase todas as agências dos Correios das capitais também servem de agências do Banco Postal, onde os funcionários gastam mais tempo agindo como bancários do que nas funções dos Correios.
Costa alega que o contrato atual é injusto, já que o Banco Postal é um "enorme sucesso", mas os Correios lucram pouco. De acordo com o ministro, os Correios precisam arcar com a metade dos custos de publicidade e, se uma pessoa for assaltada dentro de uma agência, com os eventuais custos. "Na realidade, se o contrato foi feito de uma vez por 10 anos, nós não temos que ter mais nenhuma obrigação", argumentou. "Então, é uma série de coisas que precisam ser corrigidas. Nós vamos sentar para propor um novo enfoque disso. O que nós não podemos deixar de levar em consideração é que o Banco Postal é um sucesso."
Hoje, são 5 mil agências dos Correios que fazem parte da rede do Banco Postal, com a movimentação de 5 milhões de contas. O ministério ainda pretende, se conseguir revisar o contrato, abrir uma nova parceria, dessa vez com os Correios dos Estados Unidos. A intenção é usar as duas instituições para fazer a transferência de dinheiro enviada por imigrantes brasileiros para suas famílias no País. Segundo o ministro, todos os anos são transferidos R$ 2,7 bilhões dos Estados Unidos para o Brasil. "É evidente que os Correios têm a pretensão de ser o principal veículo de recepção desses recursos", disse Costa.
O contrato assinado é de R$ 300 milhões. O que Costa pretende é que o governo pague uma indenização ao banco pelo período que resta para que, então, os Correios assumam todo o trabalho. "Feito esse pagamento (da indenização) o Correio assumiria esse trabalho. E não há a menor dificuldade porque nós já temos, desde a época da criação do Banco Postal, uma verdadeira diretoria de bancos instalada, com funcionários qualificados na área bancária", defendeu o ministro.
O Banco Postal foi criado em 2004, a partir do contrato com o Bradesco. A principal intenção era suprir a necessidade de serviços bancários em municípios pequenos, de onde os bancos haviam se retirado porque a movimentação não era suficiente para dar lucro. Mas, hoje, quase todas as agências dos Correios das capitais também servem de agências do Banco Postal, onde os funcionários gastam mais tempo agindo como bancários do que nas funções dos Correios.
Costa alega que o contrato atual é injusto, já que o Banco Postal é um "enorme sucesso", mas os Correios lucram pouco. De acordo com o ministro, os Correios precisam arcar com a metade dos custos de publicidade e, se uma pessoa for assaltada dentro de uma agência, com os eventuais custos. "Na realidade, se o contrato foi feito de uma vez por 10 anos, nós não temos que ter mais nenhuma obrigação", argumentou. "Então, é uma série de coisas que precisam ser corrigidas. Nós vamos sentar para propor um novo enfoque disso. O que nós não podemos deixar de levar em consideração é que o Banco Postal é um sucesso."
Hoje, são 5 mil agências dos Correios que fazem parte da rede do Banco Postal, com a movimentação de 5 milhões de contas. O ministério ainda pretende, se conseguir revisar o contrato, abrir uma nova parceria, dessa vez com os Correios dos Estados Unidos. A intenção é usar as duas instituições para fazer a transferência de dinheiro enviada por imigrantes brasileiros para suas famílias no País. Segundo o ministro, todos os anos são transferidos R$ 2,7 bilhões dos Estados Unidos para o Brasil. "É evidente que os Correios têm a pretensão de ser o principal veículo de recepção desses recursos", disse Costa.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252791/visualizar/
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