Ministério conclui plano de desenvolvimento do Centro-Oeste

A Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SCO) do Ministério da Integração Nacional concluiu o "Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste ­- PED CO", para o período 2007-2020. O plano tem por objetivo orientar e organizar as iniciativas e ações dos governos federal, estaduais, municipais e da sociedade, com vistas à implementação de políticas e programas de desenvolvimento sustentável dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.

A elaboração do plano contou com a participação da sociedade na análise da situação e na formulação de ações estratégicas. Foram realizadas consultas por meio de entrevistas com especialistas e técnicos da região e reuniões técnicas de trabalho, com várias rodadas de discussão, envolvendo representantes dos estados do Centro-Oeste, do Distrito Federal e das secretarias de Políticas de Desenvolvimento Regional e de Desenvolvimento do Centro-Oeste do Ministério da Integração Nacional.

No estudo retrospectivo da região foram abordados os ciclos de ocupação e expansão, o crescimento e modernização econômica recente, e os novos desafios para o futuro. Abordou-se os cenários para o Centro-Oeste, com foco nas condicionantes e visão de futuro, incertezas críticas e hipóteses e considerando-se os cenários mundial, nacional e regional, complementado com a visão de futuro do Centro-Oeste.

As potencialidades e estrangulamentos foram abordados face aos recursos naturais abundantes, sua rica biodiversidade, grandes mananciais de recursos hídricos e a identificação de estrangulamentos. As oportunidades e ameaças do contexto externo, favoráveis ou desfavoráveis, serviram de subsídio para formulação da estratégia, e identificaram o que pode ser aproveitado positivamente.

As estratégias de desenvolvimento foram definidas com base nas oportunidades e ameaças que devem surgir do contexto externo mundial e nacional na próxima década, definindo prioridades estratégicas, concentrando ações no equacionamento dos seus estrangulamentos e no aproveitamento sustentável de suas potencialidades.

Elas estão organizadas em torno de seis vetores estratégicos de desenvolvimento: Ampliação da infra-estrutura econômica e da logística; diversificação e adensamento das cadeias produtivas; gestão ambiental e recuperação do meio ambiente; melhoria da educação e fortalecimento de P&D; ampliação da infra-estrutura social e urbana; democratização e melhoria da gestão pública. Estes vetores foram desagregados em 20 programas e 25 projetos definidos como prioritários.

Os investimentos federal, estadual, municipal e privado, para implementar o plano, considerando-se um crescimento médio do PIB da Região de 6,8% até 2010, é de R$ 52,1 bilhões, ou seja, aproximadamente R$ 13,0 bilhões por ano, incluídos rodovias, ferrovias, várias hidrelétricas, recuperação do meio ambiente, ente outros.